sexta-feira, 28 de junho de 2013

Dúvidas!

Bem.. hoje há uma coisa que me tira o sono. É algo típico de adolescente, mas ainda assim vou-lhe dar crédito e escrever sobre isso.
Acontece que ando com dúvidas em relação ao que quero, no sentido amoroso.
Chega a ser estúpida a quantidade de dúvidas que tenho em relação a isso e talvez seja pela quantidade estúpida de hipóteses que tenho.
Gostava de não poder escolher, e se pensar um bocado chego à conclusão de que não posso mesmo escolher.
Sou uma rapariga bonita, inteligente e engraçada quanto baste. Não sou má pessoa, e tenho ideias.
Levo todos os dias com cantadas de inúmeros rapazes que tentam a sua sorte, talvez por verem em mim, o que falta neles.
Bom, uma certeza que tenho, é que não quero ser o preenchimento do vazio de ninguém. Quero ser um complemento. Já é alguma coisa, e já estou a chegar a algum lado. Estão a ver
? É por isto que gosto de escrever! Organiza-me as ideias! Se eu for a ver bem, tenho 3 possibilidades possíveis. Duas delas incluem 2 pessoas diferentes. Vamos analisá-las. A primeira, é a minha actual relação. É uma coisa equilibrada, simpática, descontraída e intensa. Deixa-me feliz, satisfeita e eu não mudaria nada. Tenho tendência a fartar-me das pessoas rapidamente. É um defeito meu.. mas desta vez isso não está a acontecer. Atenção, não se trata de um namoro nem de nada assumido, mas pergunto "também para quê?" Os rótulos mudam alguma coisa. Mudam tudo. O peso do nome "namoro", impõe um compromisso, uma obrigação. E eu tenho pavor a obrigações. Aquilo que tenho com ele, é lindo. Faria inveja a muita gente. Não escondo nada de ninguém, mas também não sinto necessidade de o espalhar nem de expor aquilo que temos a ninguém. Afinal de contas, quanto mais conhecimento, maior é a curiosidade. E da curiosidade à acção é um estalar de dedos. Um estalar de dedos para alguém vir e estragar tudo. A segunda hipótese que tenho, é algo que deixei em stand-by, com medo. Ele é bom rapaz, e gosta de mim. Temos uma amizade intensa, e verdadeira. Tão boa, que tenho medo de a estragar com futilidades e amor. Ele é aquela pessoa com quem vou ter quando me sinto em baixo, e a primeira que procuro para partilhar a minha felicidade. Só que os ciúmes afastaram-no de mim. Ele não suporta ver-me com outras pessoas. Quer dizer, suporta, porque não tem outro remédio.. mas sente-se como que trocado. Ele falou-me em eu ser a mulher da vida dele. Planeámos um dia mais tarde, ter filhos e até decidimos os nomes deles. Quero muito ser mãe e confesso que me deixei levar pelo facto de ele partilhar do mesmo sonho que eu. É raro um rapaz admitir a uma rapariga que quer ser pai. Quanto mais dizer-lhe que gostaria que ela fosse a mãe dos seus filhos. Deixei-me levar pela possibilidade. Nunca aconteceu nada entre nós sem ser um único beijo. Rápido, apressado e envergonhado. 
Mas para mim ele é muito mais um amigo que outra coisa qualquer. A minha última hipótese seria ficar sozinha. Eu não penso nas coisas a longo prazo. Não penso muito no futuro. Não faço as coisas a pensar no amanhã, mas ficar sozinha parece-me sempre a melhor opção. É a mais injusta possível, mas ainda assim, a mais cautelosa. Não quero ser uma pessoa que vive na sombra, e que nao se envolve com ninguém com medo de se magoar. Eu até gosto de me magoar. Faz parte. Mas quando me farto, fecho-me e tenho tendência a não dizer nada do que sinto ou penso. Fecho, engulo e seco. E pronto , é isso.. dúvidas e mais dúvidas. Confesso que não sei bem porque escrevi isto. Talvez seja numa de me organizar e chegar a alguma conclusao acerca do que fazer. Mas a unica coisa que me ocorre fazer, é não mudar absolutamente nada. Sinto que se mexer nalguma coisa, estrago , como uma criança numa loja de cristais. Bom, se lixe. " Na falta de saber o que fazer, um erro é sempre o mais correto"!

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