sexta-feira, 28 de junho de 2013

Amuleto da Sorte

Já perdi a conta da quantidade de vezes que perdoei
Das vezes que meti o orgulho de lado,
Pois, eu sei que errei
Me magoei, e me estraguei
Com base em motivos que nem bons motivos são
São mentiras e intrigas escondidas dentro do coração
Como facas que dilaceram, o mais profundo toque do meu ser
Que ainda rodam e troçam de me fazer sofrer
Pra quê chorar, se tu não me vais ouvir? Perdoar pra quê, se eu sei que me vais mentir? Vou olhar para o lado, e meter tudo debaixo da mesa
Vou ignorar quando tu me chamares princesa
Não te quero mal , apenas te quero e sou-te sincera
A vida é curta e eu não sou do tipo que espero
Há muito em jogo, há muito pra vir
Há muito pra ver, muito pra descobrir
Não quero estar armada em forte,
Mas sabes que tu me fizeste mal
Quem ama, não engana,
Não mete um ponto final
Sem pré-aviso, simples e frontal
Outra navalha acesa no meu peito , mortal
Mais uma treta, mais uma rapariga
Mais um copo e mais um pica
Não quero vida louca,
Nem beijo na boca,
Quero estar na descontra
Puto, sou do contra
Já chega, já não me apetece, perdi a fome
Apenas me sinto tonta quando oiço o teu nome
Um vazio, uma dor , um certo carinho
Sempre estive contigo, nunca te deixei sozinho
És idiota, já perdeste o amuleto da sorte
Boa sorte, meu amigo, tens que andar a fugir da morte
5 da manhã a minha janela não é posto de emergência
Por favor mantém a calma, por favor mantém a distância.

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