Ando com uns pensamentos ultimamente, que não são nada normais.
Apetece-me sempre estar sozinha, e se não for alguém a arrancar-me de casa à noite, nem faço tenções de sair.
Digo que não é normal, porque porra, tenho 19 anos e devia mas é aproveitar a vida enquanto posso, e não estar introspectiva e pensativa como tenho andado.
Acho que é tudo uma questão de dúvida.
Muitas perguntas e poucas respostas e uma sede enorme de entender tudo. Isso acho que me define como pessoa.
Acho que define toda a gente, aliás!
E acabei por compreender, que preciso agora destes pequenos momentos de silêncio e solidão porque estive demasiado tempo abafada pelo barulho dos outros e na companhia de pessoas que francamente, não me são nada.
Confesso que nessa arte de reflexão, a escrita me tem ajudado a digerir muitas coisas, que a falar e a pensar, não consigo encaixar na minha vida e em quem sou.
Compreendi que não tenho uma personalidade definida e que isso nem é mau, porque é o que faz de mim a artista que sou. Pessoa também.
Faz sentido, pelo menos na minha cabeça.
Entendi agora porque é que o meu humor varia tanto, e porque é que sou tão diferente a cada dia que passa. Percebi porque sou tão flexível , em termos de relações e não só! sou flexível em tudo o resto.
Isso deixa-me menos preocupada, porque assim são menos perguntas a que tenho de encontrar resposta.
Não tenho que me encontrar, só tenho de me deixar acontecer.
E este afastamento que tem acontecido, da minha parte em relação a toda a gente, é no fundo isso que explico agora: uma tentativa à minha capacidade de aceitar o que me rodeia, sem me questionar tanto como os outros fazem.
Odeio que me questionem e ponham em causa aquilo que eu sou. Isso só me suja a alma com mais dúvidas e me massacra com mais vontade de entender.
Pensar, cansa tanto ou mais do que correr.
O pensamento é um paradoxo! Porque o pensamento só leva a mais pensamentos e dificilmente se torna mais do que isso.
Então tenho-me sentido mais limpa e mais calma ultimamente.
Passo os dias sozinha, a tratar das minhas coisas, e a raciocinar.
E digo com toda a certeza, que nunca estou tão acompanhada do que quando estou sozinha.
Só depois à noite, é que me vou estragar.
É como se eu tivesse encontrado um equilíbrio : de dia, encontro as respostas e de noite, crio as perguntas.
Como um ying e yang pessoal.
Cíclico.
quarta-feira, 31 de julho de 2013
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Kito, el chupa tiempo
Não há ninguém em Évora que não conheça a personagem mais chata, mais cusca, mais maluca e mais tudo que o Eurico aka Kito.
Anda assim como quem não quer a coisa, pelas ruas da velha cidade acompanhado pelo seu fiel cãozinho chamado Robin.
Alterna de três t-shirts, e dois pares de calças, e usa sempre os mesmo ténis pretos e laranja dos quais não se desfaz, para se queixar do quanto lhe doem os pés.
Adora falar acerca de tudo, como se tivesse a maior das razões.
Farta-se de mandar bacoradas no Português, e para ele, Inglês é equivalente a Chinês.
Porém há uma língua que conhece bem: a língua cigana.
Sim, o nosso amigo Kito é cigano.
Usa termos como por exemplo "estás-me a malabar", ou " paella ".
Faltam-lhe uns quantos dentes, por isso às vezes é difícil compreender as palavras que saem da sua boca.
Adora falar de amor.
Penso que desde que conheço o Kito, ele já se apaixonou por milhentas raparigas diferentes.
Quem lhe dá a mínima bola, nem imagina o que a espera.
O Kito diz saber amar, e que ainda procura o amor verdadeiro.
Meninas, é a vossa chance. É tipo o "Túnel do Amor", mas não têm de pagar nada. ahahhaha
Há dias Kito confidenciou-me que possuia sentimentos por mim.
Disse-lhe só "sooooona-te"!
Então vingou-se.
Kito pode ser verdadeiramente orgulhoso e vingativo, minha gente. "'Morr'eu " se não é.
E quando as pessoas não fazem o que ele quer, ele passa-se. E vais aos pontos fracos mais sensíveis para se vingar.
Mas Kito não é só desgraça ! Ele sabe cantar!
Canta uma canção super esquisita que só ele sabe como é.
Só ele conhece a métrica e toda a letra da canção.
É tipo, um rap manhoso que ele faz.
Depois, tem um lado muito sensível, mesmo à flor da pele.
Gosta de falar sobre a sua vida e os seus embroglios pessoais.
Seja a quem for.
Se estás presente, e aparentemente sem nada para fazes, prepara-te bem, porque vais saber a vida inteira de um homem de 36 anos.
Atenção , Kito aparenta na verdade ter uns 50.
Ele diz que foi a cocaína que o deformou todo.
É capaz.
Ah, é verdade, Kito vive na rua.
Tem um covilzinho ao pé dos Correios, com todas as suas coisas.
Diz que é sem-abrigo por escolha própria.
E governa-se através de donativos que lhe dão diariamente.
É viciado no chamon, e passa as noites a fumar charutos, na companhia do seu fiel amigo canino.
E este é Kito, minha gente. El puro, el verdadero, el chupa tiempo.
Anda assim como quem não quer a coisa, pelas ruas da velha cidade acompanhado pelo seu fiel cãozinho chamado Robin.
Alterna de três t-shirts, e dois pares de calças, e usa sempre os mesmo ténis pretos e laranja dos quais não se desfaz, para se queixar do quanto lhe doem os pés.
Adora falar acerca de tudo, como se tivesse a maior das razões.
Farta-se de mandar bacoradas no Português, e para ele, Inglês é equivalente a Chinês.
Porém há uma língua que conhece bem: a língua cigana.
Sim, o nosso amigo Kito é cigano.
Usa termos como por exemplo "estás-me a malabar", ou " paella ".
Faltam-lhe uns quantos dentes, por isso às vezes é difícil compreender as palavras que saem da sua boca.
Adora falar de amor.
Penso que desde que conheço o Kito, ele já se apaixonou por milhentas raparigas diferentes.
Quem lhe dá a mínima bola, nem imagina o que a espera.
O Kito diz saber amar, e que ainda procura o amor verdadeiro.
Meninas, é a vossa chance. É tipo o "Túnel do Amor", mas não têm de pagar nada. ahahhaha
Há dias Kito confidenciou-me que possuia sentimentos por mim.
Disse-lhe só "sooooona-te"!
Então vingou-se.
Kito pode ser verdadeiramente orgulhoso e vingativo, minha gente. "'Morr'eu " se não é.
E quando as pessoas não fazem o que ele quer, ele passa-se. E vais aos pontos fracos mais sensíveis para se vingar.
Mas Kito não é só desgraça ! Ele sabe cantar!
Canta uma canção super esquisita que só ele sabe como é.
Só ele conhece a métrica e toda a letra da canção.
É tipo, um rap manhoso que ele faz.
Depois, tem um lado muito sensível, mesmo à flor da pele.
Gosta de falar sobre a sua vida e os seus embroglios pessoais.
Seja a quem for.
Se estás presente, e aparentemente sem nada para fazes, prepara-te bem, porque vais saber a vida inteira de um homem de 36 anos.
Atenção , Kito aparenta na verdade ter uns 50.
Ele diz que foi a cocaína que o deformou todo.
É capaz.
Ah, é verdade, Kito vive na rua.
Tem um covilzinho ao pé dos Correios, com todas as suas coisas.
Diz que é sem-abrigo por escolha própria.
E governa-se através de donativos que lhe dão diariamente.
É viciado no chamon, e passa as noites a fumar charutos, na companhia do seu fiel amigo canino.
E este é Kito, minha gente. El puro, el verdadero, el chupa tiempo.
Ele Diz Que "É A Vida"
Bem, aproveitei o facto de não ter nada para fazer e decidi dormir um bocado no sofá.
Acho que não devia tê-lo feito, porque tive um pesadelo horrível, e quero contá-lo agora, porque foi muito forte.. e não me sai da cabeça.
Tudo começa numa festa, onde estão todos os meus amigos. Estou super divertida a conversar com eles, quando "ele" aparece com uma rapariga ao lado.
Sentam-se os dois na minha mesa, e ele parece tão à vontade a mostrar que está com ela, que até eu me sentia à vontade naquela situação.
A princípio, até disse à rapariga que ela era giríssima e parecida com uma amiga minha de Albufeira.
Ela ri-se para mim, ao mesmo tempo que entrelaça o braço no dele.
Fico a olhar para ali uma data de tempo, a pensar que um dia eu já o tinha feito.
Chamo-me estúpida em pensamento , e tento não demonstrar que estou cheia de ciúmes.
Mas a hora de dançar chega, e todos se levantam para ir para a pista de dança.
Prefiro não ver, e vou até um amigo meu que me ia orientar uma almofada de erva.
Ele dá-mo, e a minha mãe aparece e diz que a erva faz bem mas é muito cara. ( isto é a parte estúpida da coisa, porque a minha mãe dizer uma coisa dessas, é equivalente a um elefante se transformar num unicórnio).
E lá ando eu, de um lado para o outro, abraçada à minha almofada de erva, quando noto nuns amigos que conheci no Harmonia uma noite destas.
De repente, estão os quatro rapazes presos num elevador e chego lá eu, e abro-lhes a porta.
Ficamos todos contentes por eu os ter salvo, e vamos todos de volta para a pista de dança, e quando chego a primeira coisa que vejo, é o rapaz de quem gosto a beijar a tal rapariga.
Sinto uma cena esquisita a crescer dentro de mim, tipo um misto de raiva, com ciúmes, saudades e muita dor.
Pego nas minhas coisas, e estou para me ir embora, já quase a chorar, quando ele vem ter comigo e me pergunta se está tudo bem.
" Pá, vai-te foder." respondo eu.
Pego na guitarra, e quase a parto contra uma mesa, e começo a correr dali pra fora.
Sei que vou a andar super triste, e chateada e a chorar pelo caminho e me aparece o João, que me pergunta onde é que eu vou naquele estado.
" Se vais ficar, fixe. Eu vou-me por a milhas daqui." e continuo andar muito rápido. Quando lhe respondi nem sequer olhei para ele, e ele agarrou-me por um braço.
"Vá, Teresinha, vamos pra casa e vais-me contar tudo."
E lá fui eu, a chorar o tempo todo, de guitarra na mão para casa do João.
Entrámos e sentei-me numa das poltronas dele.
Contei-lhe tudo, e quando ele me ia dizer alguma coisa, aparece a minha sobrinha.
" Tia Tesa, não fica assim. Sara tá aqui."
Começo a sorrir, e levo-a até à minha tia que está à espera dela no carro.
Dou-lhe o meu relógio, e volto para casa, mas desta vez, para a minha casa.
Noto que é a minha casa antiga, a primeira casa que tive em Albufeira.
E lembro-me de que o meu cartão do telemóvel estava dentro do relógio.
Fico toda fodida, e sem telemóvel.
Entretanto, pego no meu amplificador e nas minhas coisas e vou para um bar, porque tinha um concerto agendado.
Estava lá toda a gente, incluindo o rapaz que me tinha feito chorar horas antes, mas sem a rapariga.
Ignoro-o, porque ainda estou muito magoada, e monto todo o meu material de forma quase mecânica, e deixo tudo pronto para começar o espetáculo.
Vou até ao balcão, e quando volto está uma rapariga sentada no sítio onde eu ia actuar com o meu microfone na mão.
"Filipa, levanta-te, que eu tenho de começar".
Ela puxa o cabo do microfone, e parte-o.
Eh pá, nesta altura, lá estou eu de novo chateadíssima, e pego-lhe num braço e levanto-a do chão.
Olho à minha volta, e tenho-o a olhar para mim.
"Oh que caralho. Que se foda isto tudo."
Deixo tudo para trás, e do nada, estou na rua. Estou outra vez a andar muito depressa, como costumo fazer quando estou chateada.
Olho para trás, e vejo-o a vir atrás de mim. E ando cada vez mais depressa, mas ele apanha-me.
"Eu quero falar contigo" diz ele.
"Mas eu não quero falar" respondo eu.
Salto umas grades e entro numa casa.
Ele vem atrás de mim.
Entro numa casa de banho, no quintal, mas ele faz muito barulho a ir contra uns cacifos, e eu fujo dali com medo de ser apanhada.
Entro por uma janela, e dou comigo noutro bar.
Mas o bar tem a minha cama.
No meio do snooker, do fumo e de tudo, há um rapaz que grita "Oh, não se pode fumar ganzas cá dentro".
E deito-me na minha cama.
Não me consegui livrar dele, e ele deitou-se mesmo ao meu lado.
Desatei a chorar.
Perguntei-lhe porque é que ele me fazia aquelas coisas.
E ele disse "não sejas parva."
E deu-me um beijo, apaixonado e longo.
Lembro-me que estava tão magoada e tão partida cá dentro que nem sequer o parei.
" E agora vais ter com ela." disse-lhe eu.
" Desculpa." respondeu.
Levantei-me, e deixei-o ali e fui devagarinho até a casa de alguém.
No caminho, pensei que talvez ele ainda gostasse de mim, porque se tinha preocupado em ir atrás de mim, mesmo apesar de estar com aquela rapariga.
Pensei "é a vida."
Entrei na tal casa e vi o Ti Camel, que me abraçou e disse que ia correr tudo bem.
Foi quando acordei, com o telemóvel a tocar. Era o João a perguntar se estava tudo bem comigo.
" Porra, que timming, João!" disse-lhe quando atendi.
Contei-lhe o sonho todo e ele disse-me para não me preocupar porque para o que eu precisasse, ele estava ali.
E fiquei deitada, no sofá a pensar o quanto sinto a falta dele, e das mensagens dele e de ele me dizer que quer estar comigo.
As saudades são qualquer coisa de super fodido e às quais perdi totalmente o controlo.
Mas não posso fazer nada.
"É a vida".
Acho que não devia tê-lo feito, porque tive um pesadelo horrível, e quero contá-lo agora, porque foi muito forte.. e não me sai da cabeça.
Tudo começa numa festa, onde estão todos os meus amigos. Estou super divertida a conversar com eles, quando "ele" aparece com uma rapariga ao lado.
Sentam-se os dois na minha mesa, e ele parece tão à vontade a mostrar que está com ela, que até eu me sentia à vontade naquela situação.
A princípio, até disse à rapariga que ela era giríssima e parecida com uma amiga minha de Albufeira.
Ela ri-se para mim, ao mesmo tempo que entrelaça o braço no dele.
Fico a olhar para ali uma data de tempo, a pensar que um dia eu já o tinha feito.
Chamo-me estúpida em pensamento , e tento não demonstrar que estou cheia de ciúmes.
Mas a hora de dançar chega, e todos se levantam para ir para a pista de dança.
Prefiro não ver, e vou até um amigo meu que me ia orientar uma almofada de erva.
Ele dá-mo, e a minha mãe aparece e diz que a erva faz bem mas é muito cara. ( isto é a parte estúpida da coisa, porque a minha mãe dizer uma coisa dessas, é equivalente a um elefante se transformar num unicórnio).
E lá ando eu, de um lado para o outro, abraçada à minha almofada de erva, quando noto nuns amigos que conheci no Harmonia uma noite destas.
De repente, estão os quatro rapazes presos num elevador e chego lá eu, e abro-lhes a porta.
Ficamos todos contentes por eu os ter salvo, e vamos todos de volta para a pista de dança, e quando chego a primeira coisa que vejo, é o rapaz de quem gosto a beijar a tal rapariga.
Sinto uma cena esquisita a crescer dentro de mim, tipo um misto de raiva, com ciúmes, saudades e muita dor.
Pego nas minhas coisas, e estou para me ir embora, já quase a chorar, quando ele vem ter comigo e me pergunta se está tudo bem.
" Pá, vai-te foder." respondo eu.
Pego na guitarra, e quase a parto contra uma mesa, e começo a correr dali pra fora.
Sei que vou a andar super triste, e chateada e a chorar pelo caminho e me aparece o João, que me pergunta onde é que eu vou naquele estado.
" Se vais ficar, fixe. Eu vou-me por a milhas daqui." e continuo andar muito rápido. Quando lhe respondi nem sequer olhei para ele, e ele agarrou-me por um braço.
"Vá, Teresinha, vamos pra casa e vais-me contar tudo."
E lá fui eu, a chorar o tempo todo, de guitarra na mão para casa do João.
Entrámos e sentei-me numa das poltronas dele.
Contei-lhe tudo, e quando ele me ia dizer alguma coisa, aparece a minha sobrinha.
" Tia Tesa, não fica assim. Sara tá aqui."
Começo a sorrir, e levo-a até à minha tia que está à espera dela no carro.
Dou-lhe o meu relógio, e volto para casa, mas desta vez, para a minha casa.
Noto que é a minha casa antiga, a primeira casa que tive em Albufeira.
E lembro-me de que o meu cartão do telemóvel estava dentro do relógio.
Fico toda fodida, e sem telemóvel.
Entretanto, pego no meu amplificador e nas minhas coisas e vou para um bar, porque tinha um concerto agendado.
Estava lá toda a gente, incluindo o rapaz que me tinha feito chorar horas antes, mas sem a rapariga.
Ignoro-o, porque ainda estou muito magoada, e monto todo o meu material de forma quase mecânica, e deixo tudo pronto para começar o espetáculo.
Vou até ao balcão, e quando volto está uma rapariga sentada no sítio onde eu ia actuar com o meu microfone na mão.
"Filipa, levanta-te, que eu tenho de começar".
Ela puxa o cabo do microfone, e parte-o.
Eh pá, nesta altura, lá estou eu de novo chateadíssima, e pego-lhe num braço e levanto-a do chão.
Olho à minha volta, e tenho-o a olhar para mim.
"Oh que caralho. Que se foda isto tudo."
Deixo tudo para trás, e do nada, estou na rua. Estou outra vez a andar muito depressa, como costumo fazer quando estou chateada.
Olho para trás, e vejo-o a vir atrás de mim. E ando cada vez mais depressa, mas ele apanha-me.
"Eu quero falar contigo" diz ele.
"Mas eu não quero falar" respondo eu.
Salto umas grades e entro numa casa.
Ele vem atrás de mim.
Entro numa casa de banho, no quintal, mas ele faz muito barulho a ir contra uns cacifos, e eu fujo dali com medo de ser apanhada.
Entro por uma janela, e dou comigo noutro bar.
Mas o bar tem a minha cama.
No meio do snooker, do fumo e de tudo, há um rapaz que grita "Oh, não se pode fumar ganzas cá dentro".
E deito-me na minha cama.
Não me consegui livrar dele, e ele deitou-se mesmo ao meu lado.
Desatei a chorar.
Perguntei-lhe porque é que ele me fazia aquelas coisas.
E ele disse "não sejas parva."
E deu-me um beijo, apaixonado e longo.
Lembro-me que estava tão magoada e tão partida cá dentro que nem sequer o parei.
" E agora vais ter com ela." disse-lhe eu.
" Desculpa." respondeu.
Levantei-me, e deixei-o ali e fui devagarinho até a casa de alguém.
No caminho, pensei que talvez ele ainda gostasse de mim, porque se tinha preocupado em ir atrás de mim, mesmo apesar de estar com aquela rapariga.
Pensei "é a vida."
Entrei na tal casa e vi o Ti Camel, que me abraçou e disse que ia correr tudo bem.
Foi quando acordei, com o telemóvel a tocar. Era o João a perguntar se estava tudo bem comigo.
" Porra, que timming, João!" disse-lhe quando atendi.
Contei-lhe o sonho todo e ele disse-me para não me preocupar porque para o que eu precisasse, ele estava ali.
E fiquei deitada, no sofá a pensar o quanto sinto a falta dele, e das mensagens dele e de ele me dizer que quer estar comigo.
As saudades são qualquer coisa de super fodido e às quais perdi totalmente o controlo.
Mas não posso fazer nada.
"É a vida".
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Ele Nem Se Apercebe
Eu acho que ele nem se apercebe.
Não se deve aperceber de nada, porque eu também não mostro.
Mas gosto tanto , tanto , tanto dele.
Ele é um puto. Estúpido, e casmurro e parvalhão. Só me apetece bater-lhe, de cada vez que abre a boca.. mas tem qualquer coisa de especial.
Agora as coisas não têm acontecido, já nunca estamos juntos, e se estamos é por acidente, quase.
E isso não me incomoda, só me preocupa.
Às vezes gostava de saber como ele realmente está. À parte dos sorrisinhos , que muitas vezes são falsos.. à parte de ele dizer que está tudo bem.
Tipo, eu sei que não está! Ele é um adolescente, logo não pode estar tudo bem com ele , nunca!
Eu acho que ele se perdeu algures na parte em que nos envolvemos.
Acho que perdeu o norte, e ficou com dúvidas acerca de tudo.
Sinto-o desinteirado, confuso e distraído. E sobretudo, com muito peso na consciência.
Não em relação a mim, até porque não tem motivos para tal.
Mas em relação a ele mesmo, e à vida que ele já tinha antes de eu aparecer.
Se a droga ajuda ou não a esse monte enorme de questões, eu não sei.
Talvez desajude.
Irrita-me porque ele é um desperdício!
Ele tem tudo para ser brilhante, e ter uma vida lindíssima, mas está preso a qualquer coisa , que eu não compreendo o que é, porque ele não me mostra, ou não me diz.
A minha preocupação, não vem do facto de ter estado envolvida com ele, mas sim de gostar mesmo dele, como pessoa. Não quero usar o termo "amiga", porque nem sei se sou isso.
Às vezes, sinto-o estranho. Mesmo à distância.
Ele tem flashes, e vai-se abaixo muitas vezes. Tenho a certeza, mas mesmo absoluta, porque lá está, como eu disse, eu sinto-o.
Não lho posso dizer diretamente, porque não sei se ele vai acreditar, ou se vai interpretar da forma errada.
Não controlo isso, e como acontece com ele, acontece com mais pessoas.
É mais o facto, de que eu me importo realmente com o que ele sente, quer e pensa.
Às vezes gostava de chegar ao pé dele e abraçá-lo.
Não numa de me fazer a ele, porque não preciso disso.
Mas sim numa de lhe mostrar que se ele precisar, estou aqui.
Que ele não precisa de guardar nada pra ele, porque isso só o sufoca.
E que acima de tudo, ele não está sozinho e não o vou julgar por nada.
Não sou boa faladora, mas sou uma óptima ouvinte.
E às vezes nós não precisamos de ouvir. Precisamos só de desbobinar tudo o que se passa cá no interior.
E eu acho que ele não se apercebe disso. Acho que ele anda a entender tudo mal.
Não me apaixonei, apenas transformei o que sentia em qualquer coisa mais simples.
Mas eu acho que ele não se apercebe de nada.
Não se deve aperceber de nada, porque eu também não mostro.
Mas gosto tanto , tanto , tanto dele.
Ele é um puto. Estúpido, e casmurro e parvalhão. Só me apetece bater-lhe, de cada vez que abre a boca.. mas tem qualquer coisa de especial.
Agora as coisas não têm acontecido, já nunca estamos juntos, e se estamos é por acidente, quase.
E isso não me incomoda, só me preocupa.
Às vezes gostava de saber como ele realmente está. À parte dos sorrisinhos , que muitas vezes são falsos.. à parte de ele dizer que está tudo bem.
Tipo, eu sei que não está! Ele é um adolescente, logo não pode estar tudo bem com ele , nunca!
Eu acho que ele se perdeu algures na parte em que nos envolvemos.
Acho que perdeu o norte, e ficou com dúvidas acerca de tudo.
Sinto-o desinteirado, confuso e distraído. E sobretudo, com muito peso na consciência.
Não em relação a mim, até porque não tem motivos para tal.
Mas em relação a ele mesmo, e à vida que ele já tinha antes de eu aparecer.
Se a droga ajuda ou não a esse monte enorme de questões, eu não sei.
Talvez desajude.
Irrita-me porque ele é um desperdício!
Ele tem tudo para ser brilhante, e ter uma vida lindíssima, mas está preso a qualquer coisa , que eu não compreendo o que é, porque ele não me mostra, ou não me diz.
A minha preocupação, não vem do facto de ter estado envolvida com ele, mas sim de gostar mesmo dele, como pessoa. Não quero usar o termo "amiga", porque nem sei se sou isso.
Às vezes, sinto-o estranho. Mesmo à distância.
Ele tem flashes, e vai-se abaixo muitas vezes. Tenho a certeza, mas mesmo absoluta, porque lá está, como eu disse, eu sinto-o.
Não lho posso dizer diretamente, porque não sei se ele vai acreditar, ou se vai interpretar da forma errada.
Não controlo isso, e como acontece com ele, acontece com mais pessoas.
É mais o facto, de que eu me importo realmente com o que ele sente, quer e pensa.
Às vezes gostava de chegar ao pé dele e abraçá-lo.
Não numa de me fazer a ele, porque não preciso disso.
Mas sim numa de lhe mostrar que se ele precisar, estou aqui.
Que ele não precisa de guardar nada pra ele, porque isso só o sufoca.
E que acima de tudo, ele não está sozinho e não o vou julgar por nada.
Não sou boa faladora, mas sou uma óptima ouvinte.
E às vezes nós não precisamos de ouvir. Precisamos só de desbobinar tudo o que se passa cá no interior.
E eu acho que ele não se apercebe disso. Acho que ele anda a entender tudo mal.
Não me apaixonei, apenas transformei o que sentia em qualquer coisa mais simples.
Mas eu acho que ele não se apercebe de nada.
Acho Que Não Vou Mudar..
Tenho uma queda especial para o perigo
Não é novidade, é o que se passa comigo
Todos os dias corro riscos e enfrento tempestades
Deixo a paz um pouco de lado, e recorro às hostilidades.
Sei que não tem de ser assim
E que se quisesse podia ter uma vida bem calma
Mas o perigo faz parte de mim
É quase noventa por cento da minha alma
É eu estar no limite do suposto ,
Saber que já me está a falhar o corpo
E mesmo assim não recusar o gosto
E dar mais um golo em qualquer copo
É eu saber que não devo ir mais além
E ainda assim entrar num carro
Desligar-me de tudo o que me faz bem..
.. e lá está, fumar mais um charro
Ter hipótese de escolha
Não tem qualquer um
Eu tenho, e sei que sou trolha
Porque pela vida não tenho amor nenhum
Perdi-o algures, a meio do meu caminho
E sinto-me mal por tê-lo perdido
Mas quando se vive assim sózinho,
Acaba-se por tomar tudo por garantido
Se tenho pena, se me modifico
Todos me caem à perna e me dizem que sou louca
Mas se quero voltar atrás e me justifico
Nem eu mesma acredito numa unica palavra que me saia da boca
Não consigo viver com medo
Mesmo sabendo que anda aí muito má gente
Toda a gente sabe, não é segredo
A forma como a gente lida é que é diferente
Vou continuar, pois, lá terá que ser
Senão nem me consigo sentir pessoa
Logo à noite, já sei que me vou foder
Porque aquela droga é mesmo muito boa
E vou chegar mais uma madrugada a casa
Alterada e cansada
Com a vergonha debaixo da asa
Mas feliz por ter conhecido mais uma estrada
Não é novidade, é o que se passa comigo
Todos os dias corro riscos e enfrento tempestades
Deixo a paz um pouco de lado, e recorro às hostilidades.
Sei que não tem de ser assim
E que se quisesse podia ter uma vida bem calma
Mas o perigo faz parte de mim
É quase noventa por cento da minha alma
É eu estar no limite do suposto ,
Saber que já me está a falhar o corpo
E mesmo assim não recusar o gosto
E dar mais um golo em qualquer copo
É eu saber que não devo ir mais além
E ainda assim entrar num carro
Desligar-me de tudo o que me faz bem..
.. e lá está, fumar mais um charro
Ter hipótese de escolha
Não tem qualquer um
Eu tenho, e sei que sou trolha
Porque pela vida não tenho amor nenhum
Perdi-o algures, a meio do meu caminho
E sinto-me mal por tê-lo perdido
Mas quando se vive assim sózinho,
Acaba-se por tomar tudo por garantido
Se tenho pena, se me modifico
Todos me caem à perna e me dizem que sou louca
Mas se quero voltar atrás e me justifico
Nem eu mesma acredito numa unica palavra que me saia da boca
Não consigo viver com medo
Mesmo sabendo que anda aí muito má gente
Toda a gente sabe, não é segredo
A forma como a gente lida é que é diferente
Vou continuar, pois, lá terá que ser
Senão nem me consigo sentir pessoa
Logo à noite, já sei que me vou foder
Porque aquela droga é mesmo muito boa
E vou chegar mais uma madrugada a casa
Alterada e cansada
Com a vergonha debaixo da asa
Mas feliz por ter conhecido mais uma estrada
Jogos de Família
Bom, como toda a gente sabe, a minha família sempre foi adepta de jogos e desafios em conjunto.
Não há hora marcada, nem sítio. Os jogos pura e simplesmente dão-se.
Claro que não são jogos normais, tirem o cavalinho da chuva, porque se alguma vez jogassem um dos nossos jogos, a seguir o mais provável era suicidarem-se ou assim.
Ainda agora estivemos a jogar ao "Quem É Que Destruiu A Nossa Família". Consiste basicamente em cada um dos elementos mandar as culpas pra cima dos outros. Normalmente, sou sempre eu que ganho, embora o Pai já tenha subido ao pódio durante uns anos.. mas sinceramente, acho que há um empate. E cá para nós que ninguém nos ouve, acho que a Mãe faz sempre batota.
Acabamos cada um no seu canto, e segue-se o segundo jogo, que também é muito engraçado.
Chama-se " Vamos Lá Acordar os Vizinhos".
Geralmente, começa a Mãe, que faz sempre equipa com a minha irmã.
E o jogo consiste em gritar alto o suficiente, coisas a meu respeito, para que todos os vizinhos possam ouvir o quão horrível como pessoa eu sou.
O Pai quase nunca joga, porque lhe começa a doer a cabeça, por isso tenho de jogar sozinha contra elas duas.
Escusado será dizer que perco sempre, e acabo encolhida na cama ou a chorar, ou a tapar os ouvidos para não ter de começar a chorar.
Há outro jogo montes de giro, que é o " Vasculho!".
Esse já se está mesmo a ver o que é: a Mãe e a minha irmã fazem equipa de novo, e vão ao meu quarto vasculhar tudo e mais alguma coisa, para ver se encontram peças para jogar ao "Vamos Lá Acordar Os Vizinhos". Nem sempre conseguem, mas quando conseguem, JESUS.
Andamos a jogar a isso durante horas.
Depois há outro que é o "Remember".
Não tem nada que saber, é só a Mãe a relembrar todas as merdas que se passaram , das quais tive culpa, das quais não tive culpa mas que mesmo assim me é atribuída.
A melhor táctica, é fugir.
A sério, escapar do jogo pode ser moroso e complicado, e às vezes é mesmo um processo muuuuuito lento, mas com jeitinho, lá se consegue.
O Pai é o best a jogar ao "Remember", porque tem má memória, e a mãe passa-se e começa a misturar o "Vamos Lá Acordar os Vizinhos" e o "Quem Destruiu a Nossa Familia".
Pode ser interessante de assistir, a sério! ..
Não há hora marcada, nem sítio. Os jogos pura e simplesmente dão-se.
Claro que não são jogos normais, tirem o cavalinho da chuva, porque se alguma vez jogassem um dos nossos jogos, a seguir o mais provável era suicidarem-se ou assim.
Ainda agora estivemos a jogar ao "Quem É Que Destruiu A Nossa Família". Consiste basicamente em cada um dos elementos mandar as culpas pra cima dos outros. Normalmente, sou sempre eu que ganho, embora o Pai já tenha subido ao pódio durante uns anos.. mas sinceramente, acho que há um empate. E cá para nós que ninguém nos ouve, acho que a Mãe faz sempre batota.
Acabamos cada um no seu canto, e segue-se o segundo jogo, que também é muito engraçado.
Chama-se " Vamos Lá Acordar os Vizinhos".
Geralmente, começa a Mãe, que faz sempre equipa com a minha irmã.
E o jogo consiste em gritar alto o suficiente, coisas a meu respeito, para que todos os vizinhos possam ouvir o quão horrível como pessoa eu sou.
O Pai quase nunca joga, porque lhe começa a doer a cabeça, por isso tenho de jogar sozinha contra elas duas.
Escusado será dizer que perco sempre, e acabo encolhida na cama ou a chorar, ou a tapar os ouvidos para não ter de começar a chorar.
Há outro jogo montes de giro, que é o " Vasculho!".
Esse já se está mesmo a ver o que é: a Mãe e a minha irmã fazem equipa de novo, e vão ao meu quarto vasculhar tudo e mais alguma coisa, para ver se encontram peças para jogar ao "Vamos Lá Acordar Os Vizinhos". Nem sempre conseguem, mas quando conseguem, JESUS.
Andamos a jogar a isso durante horas.
Depois há outro que é o "Remember".
Não tem nada que saber, é só a Mãe a relembrar todas as merdas que se passaram , das quais tive culpa, das quais não tive culpa mas que mesmo assim me é atribuída.
A melhor táctica, é fugir.
A sério, escapar do jogo pode ser moroso e complicado, e às vezes é mesmo um processo muuuuuito lento, mas com jeitinho, lá se consegue.
O Pai é o best a jogar ao "Remember", porque tem má memória, e a mãe passa-se e começa a misturar o "Vamos Lá Acordar os Vizinhos" e o "Quem Destruiu a Nossa Familia".
Pode ser interessante de assistir, a sério! ..
.. do ponto de vista psiquiátrico ou assim...
Só há um jogo que me chateia mesmo e ao qual nunca consigo ganhar.
É o "Piñata Humano".
Toda a gente conhece o jogo tradicional do "Piñata", não é! Aquele de bater com o pau num burro de papel até ele rebentar .
A minha família está sempre a jogar a isso comigo também.
Eu não gosto, porque sou sempre o Piñata.
Claro que o Pau é substituído por palavras , que devo dizer , podem ser tão duras como madeira.
Há outra coisa que difere do jogo normal.. é que quando rebento, não saltam rebuçados de dentro de mim.
Sai qualquer coisa, e acho que é dos meus olhos e isso faz-me sentir mal.
Porém, há um único jogo que eu gosto mesmo muito de jogar com a minha família.
É tão bom, que nem ela sabe que joga comigo.
É o jogo do "Shiu".
Não é nada demais, sou só eu , sentada num canto qualquer, a dizer shiu baixinho, enquanto eles jogam os outros jogos.
Ganho quase sempre, apesar de demorar!
Também não tenho como perder.
Já não tenho como perder mais nada.
Oiii, a mãe começou a jogar ao "Remember" agorinha mesmo. Tenho que ir. Wish me Luck.
Só há um jogo que me chateia mesmo e ao qual nunca consigo ganhar.
É o "Piñata Humano".
Toda a gente conhece o jogo tradicional do "Piñata", não é! Aquele de bater com o pau num burro de papel até ele rebentar .
A minha família está sempre a jogar a isso comigo também.
Eu não gosto, porque sou sempre o Piñata.
Claro que o Pau é substituído por palavras , que devo dizer , podem ser tão duras como madeira.
Há outra coisa que difere do jogo normal.. é que quando rebento, não saltam rebuçados de dentro de mim.
Sai qualquer coisa, e acho que é dos meus olhos e isso faz-me sentir mal.
Porém, há um único jogo que eu gosto mesmo muito de jogar com a minha família.
É tão bom, que nem ela sabe que joga comigo.
É o jogo do "Shiu".
Não é nada demais, sou só eu , sentada num canto qualquer, a dizer shiu baixinho, enquanto eles jogam os outros jogos.
Ganho quase sempre, apesar de demorar!
Também não tenho como perder.
Já não tenho como perder mais nada.
Oiii, a mãe começou a jogar ao "Remember" agorinha mesmo. Tenho que ir. Wish me Luck.
terça-feira, 23 de julho de 2013
Olha lá!
Estou para aqui a tentar magicar
Umas rimas bonitas para escrever
Mas nada me sai, já me estou a irritar
E não tenho mais nada para fazer!
Vou andar aqui de roda,
À procura de ideias rimadas
Mas toda a gente sabe que fazer versos é foda
E que é mais fácil optar por prosas mais prolongadas
E aqui estou a gastar palavras à toa
Gasto-as todas porque é de graça
Só porque são de graça não é que sejam boas
Mas assim o tempo já parece que passa
Detesto grandes filosofias
Frases feitas com muita existência
Limito-me a escrever acerca dos meus dias
Apesar de muitas vezes recorrer à desistência.
É porque às vezes não sei o que dizer
E não é porque não tenho do que falar
Pelo contrário, sobram-me o que eu quiser
Mas às vezes é melhor eu não me pronunciar
Gosto de ter opinião
E gosto de ser compreendida
Por isso estas linhas não são em vão
Já disse o que queria da minha vida.
Umas rimas bonitas para escrever
Mas nada me sai, já me estou a irritar
E não tenho mais nada para fazer!
Vou andar aqui de roda,
À procura de ideias rimadas
Mas toda a gente sabe que fazer versos é foda
E que é mais fácil optar por prosas mais prolongadas
E aqui estou a gastar palavras à toa
Gasto-as todas porque é de graça
Só porque são de graça não é que sejam boas
Mas assim o tempo já parece que passa
Detesto grandes filosofias
Frases feitas com muita existência
Limito-me a escrever acerca dos meus dias
Apesar de muitas vezes recorrer à desistência.
É porque às vezes não sei o que dizer
E não é porque não tenho do que falar
Pelo contrário, sobram-me o que eu quiser
Mas às vezes é melhor eu não me pronunciar
Gosto de ter opinião
E gosto de ser compreendida
Por isso estas linhas não são em vão
Já disse o que queria da minha vida.
Amor Velho
Então, conheci este homem, com os seus quase 40 anos, mas de espírito jovem e com fúria de viver.
À partida, nem me apercebi do quão bonito ele é.
Traços bem definidos, algumas rugas já marcadas pela vida.. uma barba respeitável, mas que lhe dá um ar urbano e contemporâneo.
Pele cor de café com leite, e um sorriso de fazer derreter glaciares.
Olhar só para ele, transmite calor e paz, como que se ele fosse alguma espécie de sentimento exótico. Deve sê-lo com certeza, porque nunca tinha experimentado nada assim.
Ele tem idade para ser meu pai, e eu ao lado dele sou uma criança.. mas há alguma coisa nele que me atrai.
Já perdi a conta às vezes que me imaginei envolta daquelas mãos grandes e fortes.
Já perdi a noção do tempo com fantasias longas acerca de nós.
O pior de tudo, é saber que ele também quer e que só não avança por medo.
Confesso que medo também eu tenho, mas acho que isso ainda me excita mais ainda.
O facto de ser proibido, ou mal aceite aos olhos dos outros ainda me faz querer viver aquilo mais e mais.
Não sei se é a conversa dele.. porque ele é mesmo muito inteligente.
Ele dá-me o tipo de temas que eu quero discutir. Ele fala do tipo de coisas que eu quero ouvir.
Ele deixa-me falar do que eu quero falar, e não me julga. Porém, aconselha-me e quando acha que estou errada, é o primeiro a dizer-me.
Não sei como é que uma rapariga de 19 anos e um homem de 37 no espaço curto de uma semana se unem assim, tão rapidamente e criam uma intimidade tão querida e tão forte.
Ele liga-me todos os dias.
Confesso que já estou sempre à espera da chamada dele.
Adoro que ele se lembre de mim, e que me ligue mesmo só a perguntar como estou. Faz-me sentir menos só e de alguma forma mais bem-disposta.
Normalmente, acabamos por combinar alguma coisa para fazer à noite.
Acabo todas as noites ao lado dele ultimamente.
É estranho, por todos os motivos, mas parece tão real que não quero abdicar disso.
Claro que toda a gente nota. Eu não consigo esconder, e ele muito menos.
O beijo na bochecha um pouco mais demorado que o normal, as mãos que se tocam "sem querer" demasiadas vezes, o levar-me a casa sempre independentemente da distância ou das horas que são, os olhares.. os sorrisos ternos..
É toda uma série de coisas novas que estou a viver e aprender com ele.
Ele parece-me saído de um filme.
É verdade!
Artista, na meia-idade, mulherengo, charmoso e decidido.. já vi isto nuns quantos filmes românticos.
Pá, mas este é real, de carne e osso.
E se eu quiser, é todo meu.
Só não sei se conseguirei ser filha da mãe o suficiente para deixar o rapaz com quem estou para vir viver esta aventura.
Well, vamos ver!
À partida, nem me apercebi do quão bonito ele é.
Traços bem definidos, algumas rugas já marcadas pela vida.. uma barba respeitável, mas que lhe dá um ar urbano e contemporâneo.
Pele cor de café com leite, e um sorriso de fazer derreter glaciares.
Olhar só para ele, transmite calor e paz, como que se ele fosse alguma espécie de sentimento exótico. Deve sê-lo com certeza, porque nunca tinha experimentado nada assim.
Ele tem idade para ser meu pai, e eu ao lado dele sou uma criança.. mas há alguma coisa nele que me atrai.
Já perdi a conta às vezes que me imaginei envolta daquelas mãos grandes e fortes.
Já perdi a noção do tempo com fantasias longas acerca de nós.
O pior de tudo, é saber que ele também quer e que só não avança por medo.
Confesso que medo também eu tenho, mas acho que isso ainda me excita mais ainda.
O facto de ser proibido, ou mal aceite aos olhos dos outros ainda me faz querer viver aquilo mais e mais.
Não sei se é a conversa dele.. porque ele é mesmo muito inteligente.
Ele dá-me o tipo de temas que eu quero discutir. Ele fala do tipo de coisas que eu quero ouvir.
Ele deixa-me falar do que eu quero falar, e não me julga. Porém, aconselha-me e quando acha que estou errada, é o primeiro a dizer-me.
Não sei como é que uma rapariga de 19 anos e um homem de 37 no espaço curto de uma semana se unem assim, tão rapidamente e criam uma intimidade tão querida e tão forte.
Ele liga-me todos os dias.
Confesso que já estou sempre à espera da chamada dele.
Adoro que ele se lembre de mim, e que me ligue mesmo só a perguntar como estou. Faz-me sentir menos só e de alguma forma mais bem-disposta.
Normalmente, acabamos por combinar alguma coisa para fazer à noite.
Acabo todas as noites ao lado dele ultimamente.
É estranho, por todos os motivos, mas parece tão real que não quero abdicar disso.
Claro que toda a gente nota. Eu não consigo esconder, e ele muito menos.
O beijo na bochecha um pouco mais demorado que o normal, as mãos que se tocam "sem querer" demasiadas vezes, o levar-me a casa sempre independentemente da distância ou das horas que são, os olhares.. os sorrisos ternos..
É toda uma série de coisas novas que estou a viver e aprender com ele.
Ele parece-me saído de um filme.
É verdade!
Artista, na meia-idade, mulherengo, charmoso e decidido.. já vi isto nuns quantos filmes românticos.
Pá, mas este é real, de carne e osso.
E se eu quiser, é todo meu.
Só não sei se conseguirei ser filha da mãe o suficiente para deixar o rapaz com quem estou para vir viver esta aventura.
Well, vamos ver!
terça-feira, 16 de julho de 2013
Sapiência
Neste momento estou a deixar-me levar pelo doce embalo da embriaguez para escrever.
Estou tonta, e confesso que me está a surpreender o facto de estar a conseguir redigir um texto sem erros.
Talvez seja um talento.
Bom, normalmente escrevo acerca de um tema, e acho que acabei de encontrar o meu.
Gostava de entender o que raio é que estou a fazer com a minha vida.
Acordo todos os dias à hora de jantar, a fim de evitar a minha mãe..
A primeira coisa que faço é fumar um cigarro. Quando se dá o caso de eu ter droga, enrolo um charro, e ando em casa pedrada como uma falésia.
Vou ao computador, e é lá que fico enquanto a minha família janta na mesa.
Quando sinto que todos já terminaram a sua refeição, vou lá fora ao quintal, sinto o vento, e petisco aqui e ali.
Muitas vezes esqueço-me de comer.
Faço caminhadas enormes até à cidade todas as noites. De ida e de volta.
Farto-me de beber, de fumar.. sem nada no estômago.
Puxo o meu corpo ao limite, toco sem parar..
A meio da noite, como umas bolachas quaisquer ou um chocolate.
Quando chego a casa, a primeira coisa que faço é atacar a cozinha.
Fumo, e depois vou para a sala e vejo um filme enquanto me empaturro de comida.
Vou de novo ao computador, e adormeço já a meio da manhã.
Durmo mal e estou sempre a acordar..
Chego a levantar-me algumas horas, arrumar a casa toda e depois voltar para a cama e repetir o processo dia após dia.
Não faço nada de produtivo. Sem ser talvez à noite.
E depois, aqui estou eu, a falar de um dia-a-dia perfeitamente errado para uma rapariga de 19 anos.
O mais engraçado é que não quero perder tempo a mudar nada.
Quero acreditar que é apenas Verão e que quando surgirem os meses de responsabilidade acrescida, vou ter sapiência para os enfrentar.
Talvez sejam mentiras que digo a mim mesma, por estar bêbada e jardada.
Talvez seja o meu lado consciente a falar.
Sei lá.
Estou tonta, e confesso que me está a surpreender o facto de estar a conseguir redigir um texto sem erros.
Talvez seja um talento.
Bom, normalmente escrevo acerca de um tema, e acho que acabei de encontrar o meu.
Gostava de entender o que raio é que estou a fazer com a minha vida.
Acordo todos os dias à hora de jantar, a fim de evitar a minha mãe..
A primeira coisa que faço é fumar um cigarro. Quando se dá o caso de eu ter droga, enrolo um charro, e ando em casa pedrada como uma falésia.
Vou ao computador, e é lá que fico enquanto a minha família janta na mesa.
Quando sinto que todos já terminaram a sua refeição, vou lá fora ao quintal, sinto o vento, e petisco aqui e ali.
Muitas vezes esqueço-me de comer.
Faço caminhadas enormes até à cidade todas as noites. De ida e de volta.
Farto-me de beber, de fumar.. sem nada no estômago.
Puxo o meu corpo ao limite, toco sem parar..
A meio da noite, como umas bolachas quaisquer ou um chocolate.
Quando chego a casa, a primeira coisa que faço é atacar a cozinha.
Fumo, e depois vou para a sala e vejo um filme enquanto me empaturro de comida.
Vou de novo ao computador, e adormeço já a meio da manhã.
Durmo mal e estou sempre a acordar..
Chego a levantar-me algumas horas, arrumar a casa toda e depois voltar para a cama e repetir o processo dia após dia.
Não faço nada de produtivo. Sem ser talvez à noite.
E depois, aqui estou eu, a falar de um dia-a-dia perfeitamente errado para uma rapariga de 19 anos.
O mais engraçado é que não quero perder tempo a mudar nada.
Quero acreditar que é apenas Verão e que quando surgirem os meses de responsabilidade acrescida, vou ter sapiência para os enfrentar.
Talvez sejam mentiras que digo a mim mesma, por estar bêbada e jardada.
Talvez seja o meu lado consciente a falar.
Sei lá.
Tu não te lembras de mim.
Uma sala cheia de gente
Naquela tarde quente..
E eles apresentaram-me a ti.
O sorriso que me deste
Foi só um pequeno teste
À pouca fé que tinha em mim.
Olhamos fundo os dois
E um segundo depois
Tu desapareceste..
Passaram-se dias sem falarmos
E quando nos reencontramos..
Tu não me reconheceste.
Era difícil de acreditar
Mas tive de aceitar
Que afinal não tinha sido assim tão forte
E que o que tinha sentido
E aquilo que tínhamos tido
Tinha sido apenas um rasgo de pura sorte
Há tempos cruzei-me contigo
Falaste-me como que a um amigo
E foi aí que esqueci
Qualquer réstia de esperança
Quem espera nem sempre alcança..
E tu não te lembras de mim.
Naquela tarde quente..
E eles apresentaram-me a ti.
O sorriso que me deste
Foi só um pequeno teste
À pouca fé que tinha em mim.
Olhamos fundo os dois
E um segundo depois
Tu desapareceste..
Passaram-se dias sem falarmos
E quando nos reencontramos..
Tu não me reconheceste.
Era difícil de acreditar
Mas tive de aceitar
Que afinal não tinha sido assim tão forte
E que o que tinha sentido
E aquilo que tínhamos tido
Tinha sido apenas um rasgo de pura sorte
Há tempos cruzei-me contigo
Falaste-me como que a um amigo
E foi aí que esqueci
Qualquer réstia de esperança
Quem espera nem sempre alcança..
E tu não te lembras de mim.
sábado, 13 de julho de 2013
Se Incomoda, É Melhor Largar
Gostava de perceber porque é que as pessoas complicam tudo.
A sério, há coisas que eu gostava mesmo de perceber como é que se passam.
Talvez seja um bocado rebuscado estar a perguntar às pessoas em si.. daí eu continuar na dúvida.
Não compreendo o conceito de "complicar".
Deve ser uma coisa de cabeça, tipo um vírus que se alastra por toda a Humanidade.
Já tive os meus momentos, mas aprendi a desagarrar-me disso, porque bem não faz.
O que é bom e mau é relativo. Há sempre os dois lados em tudo, e depois temos que escolher.
Mas a indecisão não deve ser necessariamente uma complicação.
Uma coisa que aprendi, é que na vida, temos sempre hipótese de criar as nossas saídas, fazermos o nosso caminho, e que teremos sempre mais do que uma estrada para caminhar.
Mas tudo é sempre um grande drama, tudo é sempre um grande estrilho, uma enorme confusão.
Tenho tendência a ficar confusa no que toca a entender toda esta grande salganhada de emoções, porque não se passa nada disso dentro de mim.
Tudo bem, eu não sei muito bem aquilo que quero, admito.. mas sei o que NÃO quero e isso já é um começo.
Por isso, ver pessoas de que gosto, armadas em estúpidas , com dúvidas que elas próprias criam e não as situações.. chateia-me.
Seja qual for o motivo ou o assunto, há sempre outras formas de lidar com isso, sem ser complicar.
Porque fazê-lo leva-nos a protelar, e arrastar um problema connosco para todo o lado, dentro da nossa cabeça, alma .. vida.
As pessoas stressam, e os problemas ganham logo uma dimensão que na realidade não têm.
Se algo está partido, não é pra começar a gritar! É ir buscar cola e colar, ou então meter no lixo. Simples.
Se alguém está magoado, não é pra sermos orgulhosos e presunçosos, mas sim pedir desculpa e sermos humildes por muito que nos doa sermos verdadeiros.
E se há algo que já não queremos mais na nossa vida, e nos incomoda, NÃO É PRA FINGIR QUE ESTÁ TUDO BEM QUANDO NÃO ESTÁ.
É preciso sermos adultos e olhar para os problemas de frente, caralho.
Por isso, se incomoda, é melhor largar e ponto final. Antes que seja tarde e magoe muito mais depois.
Somos os donos das nossas vidas, não podemos dar-nos ao luxo de complicar.
Isso é estragar tudo. Mas é isso!
As pessoas estão sempre a estragar tudo, com merdinhas e fodinhas que só existem na cabeça delas.
Pá, se incomoda, larga.
A sério, há coisas que eu gostava mesmo de perceber como é que se passam.
Talvez seja um bocado rebuscado estar a perguntar às pessoas em si.. daí eu continuar na dúvida.
Não compreendo o conceito de "complicar".
Deve ser uma coisa de cabeça, tipo um vírus que se alastra por toda a Humanidade.
Já tive os meus momentos, mas aprendi a desagarrar-me disso, porque bem não faz.
O que é bom e mau é relativo. Há sempre os dois lados em tudo, e depois temos que escolher.
Mas a indecisão não deve ser necessariamente uma complicação.
Uma coisa que aprendi, é que na vida, temos sempre hipótese de criar as nossas saídas, fazermos o nosso caminho, e que teremos sempre mais do que uma estrada para caminhar.
Mas tudo é sempre um grande drama, tudo é sempre um grande estrilho, uma enorme confusão.
Tenho tendência a ficar confusa no que toca a entender toda esta grande salganhada de emoções, porque não se passa nada disso dentro de mim.
Tudo bem, eu não sei muito bem aquilo que quero, admito.. mas sei o que NÃO quero e isso já é um começo.
Por isso, ver pessoas de que gosto, armadas em estúpidas , com dúvidas que elas próprias criam e não as situações.. chateia-me.
Seja qual for o motivo ou o assunto, há sempre outras formas de lidar com isso, sem ser complicar.
Porque fazê-lo leva-nos a protelar, e arrastar um problema connosco para todo o lado, dentro da nossa cabeça, alma .. vida.
As pessoas stressam, e os problemas ganham logo uma dimensão que na realidade não têm.
Se algo está partido, não é pra começar a gritar! É ir buscar cola e colar, ou então meter no lixo. Simples.
Se alguém está magoado, não é pra sermos orgulhosos e presunçosos, mas sim pedir desculpa e sermos humildes por muito que nos doa sermos verdadeiros.
E se há algo que já não queremos mais na nossa vida, e nos incomoda, NÃO É PRA FINGIR QUE ESTÁ TUDO BEM QUANDO NÃO ESTÁ.
É preciso sermos adultos e olhar para os problemas de frente, caralho.
Por isso, se incomoda, é melhor largar e ponto final. Antes que seja tarde e magoe muito mais depois.
Somos os donos das nossas vidas, não podemos dar-nos ao luxo de complicar.
Isso é estragar tudo. Mas é isso!
As pessoas estão sempre a estragar tudo, com merdinhas e fodinhas que só existem na cabeça delas.
Pá, se incomoda, larga.
terça-feira, 9 de julho de 2013
Duas da tarde e está tudo Perfeito!
Hoje está a ser um dia bom.
A sério, apesar de ainda não ter dormido nada, sinto-me lindamente, e decidi limpar a casa toda.
Há muito tempo que não me dava a vontade das limpezas. Fiquei contente por perceber que algumas coisas em mim permaneceram iguais, e que apesar de já não acontecerem tanto, não estão esquecidas.. apenas adormecidas.
Limpei tudo a fundo, ao mais estúpido pormenor.
Tudo porque a mãe estava a arrumar a casa sozinha, e sempre me custou vê-la a ter trabalho com essas coisas.
Mandei-a ir descansar e pedi à minha irmã que fosse arrumar o quarto dela (o que começou a fazer, mas deixou pela metade porque começou a dar o "Boa Sorte, Charlie", no Disney Channel).
Ainda pensei em zangar-me e obrigá-la a limpar o resto, mas depois não tive sequer disposição para isso.
Meti uma musiquinha boa a tocar bastante alto , de modo a que eu pudesse estar em qualquer parte da casa e pudesse ouvir enquanto andava nas limpezas.
Sim senhor, lá acabei de deixar tudo num brinco, e finalmente fumei um cigarrinho no conforto do meu quarto.
Fiquei novamente feliz por ter notado que já tenho muito dinheiro junto, e que estou a conseguir juntá-lo sem sequer ter a tentação de o gastar.
Estava a ser um dia tão fixe, que ainda pensei em chamar alguém cá a casa para tocar.
Mas a minha felicidade não era para tocar, e estava muito calor.
Bom, já que não se fazia nada de especial, fui regar as plantas e apanhar hortelã.
Fiquei com o cheirinho a hortelã selvagem nas mãos, e tomei um bom banho de mangueira.
Fiquei ali ao Sol uma data de tempo.
De 1 em 1 minuto, lá ia uma mangueirada pra cima de mim.
Entrei em casa, e tomei um bom e demorado banho.
Oh minha nossa.. duas da tarde e ainda estava tudo perfeito!
O pai levantou-se e arrumou o que faltava na cozinha.
Depois fiquei a ronhar o dia toooodo, no sofá, repastelada a ver televisão com a minha irmã.
Ela ainda não foi limpar o quarto. xD
Vou-lhe dar tempo, mas não vou deixá-la esquecer que tem de o fazer.
Vou agora jantar, e depois devo sair.
Já adivinho que vai ser uma boa noite.
O que é que pode correr mal, nao é!
A sério, apesar de ainda não ter dormido nada, sinto-me lindamente, e decidi limpar a casa toda.
Há muito tempo que não me dava a vontade das limpezas. Fiquei contente por perceber que algumas coisas em mim permaneceram iguais, e que apesar de já não acontecerem tanto, não estão esquecidas.. apenas adormecidas.
Limpei tudo a fundo, ao mais estúpido pormenor.
Tudo porque a mãe estava a arrumar a casa sozinha, e sempre me custou vê-la a ter trabalho com essas coisas.
Mandei-a ir descansar e pedi à minha irmã que fosse arrumar o quarto dela (o que começou a fazer, mas deixou pela metade porque começou a dar o "Boa Sorte, Charlie", no Disney Channel).
Ainda pensei em zangar-me e obrigá-la a limpar o resto, mas depois não tive sequer disposição para isso.
Meti uma musiquinha boa a tocar bastante alto , de modo a que eu pudesse estar em qualquer parte da casa e pudesse ouvir enquanto andava nas limpezas.
Sim senhor, lá acabei de deixar tudo num brinco, e finalmente fumei um cigarrinho no conforto do meu quarto.
Fiquei novamente feliz por ter notado que já tenho muito dinheiro junto, e que estou a conseguir juntá-lo sem sequer ter a tentação de o gastar.
Estava a ser um dia tão fixe, que ainda pensei em chamar alguém cá a casa para tocar.
Mas a minha felicidade não era para tocar, e estava muito calor.
Bom, já que não se fazia nada de especial, fui regar as plantas e apanhar hortelã.
Fiquei com o cheirinho a hortelã selvagem nas mãos, e tomei um bom banho de mangueira.
Fiquei ali ao Sol uma data de tempo.
De 1 em 1 minuto, lá ia uma mangueirada pra cima de mim.
Entrei em casa, e tomei um bom e demorado banho.
Oh minha nossa.. duas da tarde e ainda estava tudo perfeito!
O pai levantou-se e arrumou o que faltava na cozinha.
Depois fiquei a ronhar o dia toooodo, no sofá, repastelada a ver televisão com a minha irmã.
Ela ainda não foi limpar o quarto. xD
Vou-lhe dar tempo, mas não vou deixá-la esquecer que tem de o fazer.
Vou agora jantar, e depois devo sair.
Já adivinho que vai ser uma boa noite.
O que é que pode correr mal, nao é!
O derradeiro transe
Sim.. é o que se diz
Na vida tudo se conquista,
E a gente conquista pra ser feliz
Sim.. é duro
Nem tudo o que vem é puro,
Tudo o que é puro está longe da vista..
Olhar o Sol transformou-se num luxo
De corações sedentos de Luz
Uma faísca a menos pode causar susto..
Mas é a faísca certa que nos seduz.
Aii.. tanta incerteza..
Não saber sequer se a Alma existe
Não saber o que é culpa nem ter defesa
E ser apenas mais uma cabeça confusa e triste.
Aii.. que me sinto tão só
Que ironia, ter noção de que a solidão bate em todos os peitos
Que corda invisível, que merda, que nó!
Não há finais felizes, mas existem fins perfeitos
Porque nem tudo o que a gente quer,
É aquilo que a gente precisa
A gente precisa de gente que idealiza
A gente precisa de alguém que também nos quer.
Comida é pasto, bebida é água
Sede é ilusão e fome é capricho
Triste ilusória paixão, talvez de Cristo
A simplicidade é a glória dos que vivem da mágoa
Todos somos animais,
Com a mania de que somos reis
Queremos sempre mais e mais e mais
Mas nem aos nossos corações somos fiéis
Gado, rebanhos, filas indianas de deterioramento evoluído
Talvez a única coisa podre que algum dia se modificou
A cor do dinheiro, que se sobrepôs à cor do céu
E o sabor do vício que substituiu o que para trás de bom ficou
Leve tese de uma viagem pelo íntimo
O íntimo pesado como que do exterior se tratasse
O derradeiro pormenor mais ínfimo
A mais íntima tese do derradeiro transe.
Na vida tudo se conquista,
E a gente conquista pra ser feliz
Sim.. é duro
Nem tudo o que vem é puro,
Tudo o que é puro está longe da vista..
Olhar o Sol transformou-se num luxo
De corações sedentos de Luz
Uma faísca a menos pode causar susto..
Mas é a faísca certa que nos seduz.
Aii.. tanta incerteza..
Não saber sequer se a Alma existe
Não saber o que é culpa nem ter defesa
E ser apenas mais uma cabeça confusa e triste.
Aii.. que me sinto tão só
Que ironia, ter noção de que a solidão bate em todos os peitos
Que corda invisível, que merda, que nó!
Não há finais felizes, mas existem fins perfeitos
Porque nem tudo o que a gente quer,
É aquilo que a gente precisa
A gente precisa de gente que idealiza
A gente precisa de alguém que também nos quer.
Comida é pasto, bebida é água
Sede é ilusão e fome é capricho
Triste ilusória paixão, talvez de Cristo
A simplicidade é a glória dos que vivem da mágoa
Todos somos animais,
Com a mania de que somos reis
Queremos sempre mais e mais e mais
Mas nem aos nossos corações somos fiéis
Gado, rebanhos, filas indianas de deterioramento evoluído
Talvez a única coisa podre que algum dia se modificou
A cor do dinheiro, que se sobrepôs à cor do céu
E o sabor do vício que substituiu o que para trás de bom ficou
Leve tese de uma viagem pelo íntimo
O íntimo pesado como que do exterior se tratasse
O derradeiro pormenor mais ínfimo
A mais íntima tese do derradeiro transe.
domingo, 7 de julho de 2013
Não Queiras Saber de Mim
Não queiras saber de mim..
Esta noite não estou cá.
Quando a tristeza bate..
Pior do que eu não há.
Fico fora de combate
Como se chegasse ao fim
Fico abaixo do tapete
Afundado no serrim
Não queiras saber de mim..
Porque eu estou que não me entendo
Dança tu , que eu fico assim
Hoje não me recomendo.
Mas tu pões esse vestido
E voas até ao topo
E fumas do meu cigarro..
E bebes do meu copo
Mas nem isso faz sentido..
Só agrava o meu estado,
Quanto mais brilha a tua luz..
Mais eu fico apagado
Amanhã, eu sei , já passa
Mas agora estou assim
Hoje perdi toda a graça..
Não queiras saber de mim.
Rui Veloso
Esta noite não estou cá.
Quando a tristeza bate..
Pior do que eu não há.
Fico fora de combate
Como se chegasse ao fim
Fico abaixo do tapete
Afundado no serrim
Não queiras saber de mim..
Porque eu estou que não me entendo
Dança tu , que eu fico assim
Hoje não me recomendo.
Mas tu pões esse vestido
E voas até ao topo
E fumas do meu cigarro..
E bebes do meu copo
Mas nem isso faz sentido..
Só agrava o meu estado,
Quanto mais brilha a tua luz..
Mais eu fico apagado
Amanhã, eu sei , já passa
Mas agora estou assim
Hoje perdi toda a graça..
Não queiras saber de mim.
Rui Veloso
Laços ou Não
Isto tem sido um Inferno.
A sério.. parece que a minha mãe quer que eu me separe do meu pai por ela.
Preferia mil vezes que ela não me falasse no assunto, que me desse privacidade e respeitasse que para mim é bem mais difícil aceitar tudo isto que se está a passar.
Não lhe quero explicar porquê, porque já tentei e ela não compreendeu.
Ela nunca faz por compreender.
Para ela, só as coisas na cabeça dela fazem sentido, e todo o resto do Mundo está mal.
Eu compreendo o lado dela.. mas e ela compreender o meu.. tá quieto.
Pedi-lhe para se meter nos meus sapatos, e perguntei-lhe se os pais dela se tivessem separado, como teria sido para ela.. e ela respondeu-me que os pais dela nunca se separariam.
PORRA, assim não dá. Ela não me dá hipótese.
Odeio chorar à frente das pessoas.. mas não aguentei.
Veio atrás de mim, para o meu quarto, e preparava-se para repetir a mesma conversa de sempre.. aquela conversa que me magoa, mói.. e que ela sabe muito bem que me deixa mal-disposta.
Perguntou-me se o meu pai já tinha falado comigo acerca do sitio para onde vai.
Eu respondi-lhe que não , e ela disse " ah, que estranho, vocês são tão amiguinhos".
Ela não conversa comigo. Quando ela abre a boca, dirigida a mim, das duas uma: ou é para me mandar bocas ou então para fazer o resumo dos últimos meses, que sinceramente têm sido horríveis cá em casa.
Ela vem repetir sempre a mesma história, abrir as mesmas feridas, causar as mesmas lágrimas e trazer lembranças que com muito cuidado vou tentando esquecer.
E depois vem-me com a história do " como é que isso ainda te magoa se já foi há tanto tempo, Teresa! "
Não foi nada há muito tempo, porque nunca tive tempo de cicatrizar tantos cortes.
O passado, está sempre presente.. não consigo seguir em frente de maneira nenhuma, assim.
Ninguém conseguiria.
E depois, porque me recuso a ouvir as palavras dela, grita que eu não sou família dela, e que ela de verdade, só tem uma filha.
Claro, nada de novo. Sempre que se chateia diz isso. Há anos que oiço essa treta.
Incrível, como a relação da minha mãe com as minhas irmãs melhorou tanto, a partir do momento em que elas sairam de casa.
Sempre que vê a Rita, Jesus! Tragam a água benta, porque ela está pronta para santificar a rapariga.
A Joana, não lhe deu hipótese , por acaso.
Deixou a início, mas há uns anos, assim que pôde, deixou de dizer uma única palavra à minha mãe.
Fugiu, e cortou relações com ela.
Porque a sério, ninguém aguenta.
Eu tenho aguentado ao máximo e tentado tudo.
Desapareço muito da vista dela.. passo dias e dias sem ver a minha mãe.
Deixei de jantar à mesa, porque ela me começava a massacrar com coisas acerca do meu pai.
Não me caía bem a comida, sequer.
Isso irritava-me.
Deixei de sair com ela, porque ela fazia cenas no meio da rua, mesmo para as pessoas olharem.
Estou cansada.. já ando a levar com estas merdas desde que me lembro de ser pessoa..
Todos os dias, a toda a hora, há sempre alguma coisa sobre a qual gritar comigo.
Há sempre forma de me magoar mais, e me fazer sentir pior.
Não tive uma vida propriamente fácil , principalmente a partir dos meus 14 anos.
E sempre fui culpada e julgada por isso.
E nos momentos em que mais estava a sofrer, aparecia a minha mãe e dizia " se achas que estás mal, é porque não sabes como eu estou. a vítima aqui sou eu."
Sim, eu acabada de sair do Hospital.. sim.. eu acabada de ser expulsa da Escola.
Sim, eu acabada de sair da polícia. Desolada, desiludida comigo mesma..
E sem tempo para sofrer, para pensar e perceber porquê.
Eram-me pedidas respostas e mais respostas e eu respondia sempre "não sei".
E depois havia os ataques repentinos de compreensão. Normalmente vinham quando eu já atingia um estado, um limite mesmo muito alto de histeria e tristeza.
Mas era esquecido rapidamente, e todos voltavam às vidas normais.
O meu pai nunca foi muito de me julgar. Certo e sabido é que ele me aparou muitos golpes, e que me safou muitas vezes. Mas não é por isso que gosto dele.
Gosto do meu pai, porque sempre que lhe pedia, ele me dava tempo para estar sozinha.
A minha mãe não compreende o conceito de privacidade.
Ah, não, compreende sim, mas só quando se aplica a ela.
Chegou a bater-me por ter usado um casaco dela.
Entra no meu quarto, anda ali a remexer nas minhas coisas, com cuidado, para eu não saber que ela lá esteve, encontra alguma coisa menos boa, e arranja motivo de me atasanar o juízo quando apareço à frente dela.
E depois diz que não mexe nunca nas minhas coisas.
A sério.. estou tão farta.
Perdi toda a ligação de afecto com a minha família.
Às vezes faz falta um abraço, ou um " pronto, vai ficar tudo bem".
Às vezes faz falta um beijo antes de dormir, ou um sorriso.
Não mostro nada disso, porque quase não tive disso. Quase não sei o que isso é.
Tive de aprender com pessoas fora da família.. e às vezes penso que não aprendi as melhores coisas fora de casa.
Sinto-me sozinha, nesta casa com tanta gente.
Sinto-me destruída, como se eu fosse uma parede e me estivessem a deitar abaixo devagarinho, tijolo a tijolo.
Tenho 19 anos, caralho.
E já estou tão cansada..
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Anti-Preocupação
Ora, encontro-me agora sozinha, no conforto da minha cama.
Está demasiado calor para sair de casa, e não me apetece ver ninguém.
Há dias assim, em que me apetece apenas estar comigo mesma. Há dias em que não me recomendo.
Confesso que sou pior pessoa quando estou sozinha, porque não tenho os parvos dos meus amigos a dizer idiotices para me abstrair dos meus problemas.
Tenho tendência para guardar tudo, sofrer em silêncio e desfrutar da pouca paz interior que tenho.
Não sei se lhe posso chamar paz, porque a paz transmite-nos uma calma que eu não sinto.
Talvez seja mais um vazio, uma papel em branco, ou um buraco negro.
Sim, adequa-se muito mais ao que sinto.
Às vezes penso que sou uma óptima atriz. Consigo chorar, e espernear e no momento a seguir, sorrir para não preocupar ninguém.
Ando preocupada porque este meu método anti-preocupação anda a falhar.
Há dias, chorei em frente de uma amiga. Nunca tinha acontecido, e custou-me imenso, o que me fez chorar ainda mais.
Da primeira lágrima, é um pulinho até virem cada vez mais, pelos mais diversos motivos.
E então, para evitar isso, aqui estou eu, no fresco do meu quarto.
Ninguém sabe de nada, e ninguém se preocupa.
Talvez tirando ele. Ele aparece-me aqui em casa, nos momentos mais horríveis e de maior tristeza.
Bate-me com algumas almofadas, faz-me cócegas, e fica simplesmente abraçado a mim apertando-me contra o seu corpo. Às vezes adormeço agarrada a ele, mas ele não se mexe.
Não tenho vergonha de chorar à frente dele. Porque mesmo ele às vezes é o motivo do meu choro.
Oh pá, mas é tantas vezes o motivo do meu sorriso.
Do meu sorriso sincero, não do método anti-preocupação.
Com ele, não preciso de fingir que está tudo bem, até porque ele sabe quando não está, e é impossível mentir-lhe.
Em poucos meses, passou a conhecer-me melhor do que eu me conheço.
Ele sabe o que me faz bem, mesmo quando eu me pareço esquecer.
Ontem ele obrigou-me a sair de casa.
Obrigou-me a ir tocar com ele.
Eu não queria tocar, eu só queria desaparecer.
Mas ele deu-me a mão e disse para confiar. E foi o que fiz.
Fui tomar banho, enquanto ele tocava guitarra no meu quarto.
Levou-me até aos nossos amigos, e juro.. foi a melhor coisa que podia ter acontecido.
Estive ali tão feliz, tão leve, que ele aproveitou e me beijou.
Não senti o peso da vergonha, nem a tensão dos olhares.
Estava plena.
Vim para casa outra.
Mas hoje acordei, e o mesmo sentimento de ontem abateu-se sobre mim.
"Hoje não o tenho.. "
Hoje apetece-me estar fechada outra vez, e não ver ninguém.
E no meio de todos estes pensamentos, decidi escrever sobre o assunto.
Porque a verdade, é que ele me fez tanta diferença, que vou agir como se ele aqui estivesse.
Vou-me lembrar do bom dia de ontem.
E vou ser um bocadinho menos tristes.
Está demasiado calor para sair de casa, e não me apetece ver ninguém.
Há dias assim, em que me apetece apenas estar comigo mesma. Há dias em que não me recomendo.
Confesso que sou pior pessoa quando estou sozinha, porque não tenho os parvos dos meus amigos a dizer idiotices para me abstrair dos meus problemas.
Tenho tendência para guardar tudo, sofrer em silêncio e desfrutar da pouca paz interior que tenho.
Não sei se lhe posso chamar paz, porque a paz transmite-nos uma calma que eu não sinto.
Talvez seja mais um vazio, uma papel em branco, ou um buraco negro.
Sim, adequa-se muito mais ao que sinto.
Às vezes penso que sou uma óptima atriz. Consigo chorar, e espernear e no momento a seguir, sorrir para não preocupar ninguém.
Ando preocupada porque este meu método anti-preocupação anda a falhar.
Há dias, chorei em frente de uma amiga. Nunca tinha acontecido, e custou-me imenso, o que me fez chorar ainda mais.
Da primeira lágrima, é um pulinho até virem cada vez mais, pelos mais diversos motivos.
E então, para evitar isso, aqui estou eu, no fresco do meu quarto.
Ninguém sabe de nada, e ninguém se preocupa.
Talvez tirando ele. Ele aparece-me aqui em casa, nos momentos mais horríveis e de maior tristeza.
Bate-me com algumas almofadas, faz-me cócegas, e fica simplesmente abraçado a mim apertando-me contra o seu corpo. Às vezes adormeço agarrada a ele, mas ele não se mexe.
Não tenho vergonha de chorar à frente dele. Porque mesmo ele às vezes é o motivo do meu choro.
Oh pá, mas é tantas vezes o motivo do meu sorriso.
Do meu sorriso sincero, não do método anti-preocupação.
Com ele, não preciso de fingir que está tudo bem, até porque ele sabe quando não está, e é impossível mentir-lhe.
Em poucos meses, passou a conhecer-me melhor do que eu me conheço.
Ele sabe o que me faz bem, mesmo quando eu me pareço esquecer.
Ontem ele obrigou-me a sair de casa.
Obrigou-me a ir tocar com ele.
Eu não queria tocar, eu só queria desaparecer.
Mas ele deu-me a mão e disse para confiar. E foi o que fiz.
Fui tomar banho, enquanto ele tocava guitarra no meu quarto.
Levou-me até aos nossos amigos, e juro.. foi a melhor coisa que podia ter acontecido.
Estive ali tão feliz, tão leve, que ele aproveitou e me beijou.
Não senti o peso da vergonha, nem a tensão dos olhares.
Estava plena.
Vim para casa outra.
Mas hoje acordei, e o mesmo sentimento de ontem abateu-se sobre mim.
"Hoje não o tenho.. "
Hoje apetece-me estar fechada outra vez, e não ver ninguém.
E no meio de todos estes pensamentos, decidi escrever sobre o assunto.
Porque a verdade, é que ele me fez tanta diferença, que vou agir como se ele aqui estivesse.
Vou-me lembrar do bom dia de ontem.
E vou ser um bocadinho menos tristes.
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