quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
A última bolacha do pacote
Lido com muita gente no meu dia-a-dia, porque o meu trabalho assim o exige, e porque sou uma pessoa naturalmente social e comunicativa quando tenho que o ser.
Como sou rapariga, já é de esperar que leve com mil cantigas do bandido enquanto me exponho a fazer o que sei de melhor, mas confesso que depois de tanto tempo nesta situação ainda não aprendi a lidar com certo tipo de pessoas.
Falo dos homens, claro, que são os que assediam mais.
Eu não nego que ter a atenção dos outros me levanta o ego, e me deixa a auto-estima mesmo lá em cima, mas há algumas coisas que são escusadas e muitas pessoas não sabem quando devem parar de se esticar.
Não gosto muito de ser incomodada, acho que ninguém gosta, não é? Muito menos por pessoas que não me suscitam qualquer interesse. Mas acontece, sou mulher e tenho de levar com isso.
Eu gosto de um bom desafio, um rapaz que sabe o que quer e me diz que não. Gosto disso.
Dá-me pica, e é por aí que as coisas devem acontecer.
Mas essas coisas percebem-se.. se uma pessoa está interessada, mostra-o , por muito difícil que seja.
E também se nota quando não está, e é aí que deve entrar o bom senso, e largar o osso.
Os homens.. são fodidos nesse aspecto. Cheira-lhes a saia e passam-se.
Eu tenho 3 palminhos de cara, não sou gorda, não cheiro mal, tenho personalidade, talento.. e sou , lá está.. simpática.. e muitas vezes, essa simpatia é confundida com outros sentimentos.
Eu todas as noites, quer seja espectáculo meu ou não, levo com todo o tipo de homens.
Uns interessam-se pela minha voz, outros pela minha pinta.. outros por eu ser mesmo dura de roer.
Adoro isso, sou mulher, é claro que adoro isso..
Acho imensa piada terminar um concerto, e ter papelinhos com nomes e números de telemóvel no bar à minha espera, ou ter a minha set list toda escrevinhada com números , Facebook's e emails, ou mesmo deixarem-me desenhos de eu a tocar e a cantar.. acho isso querido até.
Só detesto que me agarrem pelo braço e me abracem sem eu querer. Que sejam insistentes e chatos, a pedirem-me os meus contactos.
Não gosto que me sigam, porque já tem acontecido e isso assusta pra caralho.
Abomino homens que ficam babados a olhar pra mim, enquanto bebo uma imperial, ou fumo um cigarro.
E ABOMINO mais ainda aqueles que fingem gostar das coisas que eu gosto para me tentar levar pra cama.
Todos eles têm uma coisa em comum. Acham-se a última bolacha do pacote. E eu não tenho problemas em dizer-lhes.
Parto muitos corações, é verdade... mas eu tenho cá os meus esquemas.
Gosto de rapazes da minha idade, malandros e mauzinhos. É a minha cena.
Gosto de gente que chegue pra mim e para a minha lata infinita.
Gosto que me respondam, e ainda mais que me deixem sem resposta.. e muito mais que se cheguem ao meu ouvido e subtilmente me digam "dava-te um toque."
Claro que mesmo gostando, não significa que tenha disso todos os dias. Porque a maioria das pessoas que se metem comigo, são velhos, universitários e músicos.
Os velhos estão fora de questão.. por motivos óbvios. Os universitários.. não desgosto mas costumam ser mais infantis que a minha irmã de 13 anos.. e os músicos, que são mesmo a minha perdição.. são meus colegas e uma coisa não se mistura com a outra, e é por isso que me respeitam.
Quero ser feliz, mandar as minhas fodas livremente, longe de olhares, longe de arrastares de asas.. e sobretudo, com alguém de jeito, com conteúdo.
Alguém que compreenda e saiba querer alguém.. enfim, é a minha conclusão do dia de hoje.
Sinto-me fixe.. apenas .. assediada demais.
Como sou rapariga, já é de esperar que leve com mil cantigas do bandido enquanto me exponho a fazer o que sei de melhor, mas confesso que depois de tanto tempo nesta situação ainda não aprendi a lidar com certo tipo de pessoas.
Falo dos homens, claro, que são os que assediam mais.
Eu não nego que ter a atenção dos outros me levanta o ego, e me deixa a auto-estima mesmo lá em cima, mas há algumas coisas que são escusadas e muitas pessoas não sabem quando devem parar de se esticar.
Não gosto muito de ser incomodada, acho que ninguém gosta, não é? Muito menos por pessoas que não me suscitam qualquer interesse. Mas acontece, sou mulher e tenho de levar com isso.
Eu gosto de um bom desafio, um rapaz que sabe o que quer e me diz que não. Gosto disso.
Dá-me pica, e é por aí que as coisas devem acontecer.
Mas essas coisas percebem-se.. se uma pessoa está interessada, mostra-o , por muito difícil que seja.
E também se nota quando não está, e é aí que deve entrar o bom senso, e largar o osso.
Os homens.. são fodidos nesse aspecto. Cheira-lhes a saia e passam-se.
Eu tenho 3 palminhos de cara, não sou gorda, não cheiro mal, tenho personalidade, talento.. e sou , lá está.. simpática.. e muitas vezes, essa simpatia é confundida com outros sentimentos.
Eu todas as noites, quer seja espectáculo meu ou não, levo com todo o tipo de homens.
Uns interessam-se pela minha voz, outros pela minha pinta.. outros por eu ser mesmo dura de roer.
Adoro isso, sou mulher, é claro que adoro isso..
Acho imensa piada terminar um concerto, e ter papelinhos com nomes e números de telemóvel no bar à minha espera, ou ter a minha set list toda escrevinhada com números , Facebook's e emails, ou mesmo deixarem-me desenhos de eu a tocar e a cantar.. acho isso querido até.
Só detesto que me agarrem pelo braço e me abracem sem eu querer. Que sejam insistentes e chatos, a pedirem-me os meus contactos.
Não gosto que me sigam, porque já tem acontecido e isso assusta pra caralho.
Abomino homens que ficam babados a olhar pra mim, enquanto bebo uma imperial, ou fumo um cigarro.
E ABOMINO mais ainda aqueles que fingem gostar das coisas que eu gosto para me tentar levar pra cama.
Todos eles têm uma coisa em comum. Acham-se a última bolacha do pacote. E eu não tenho problemas em dizer-lhes.
Parto muitos corações, é verdade... mas eu tenho cá os meus esquemas.
Gosto de rapazes da minha idade, malandros e mauzinhos. É a minha cena.
Gosto de gente que chegue pra mim e para a minha lata infinita.
Gosto que me respondam, e ainda mais que me deixem sem resposta.. e muito mais que se cheguem ao meu ouvido e subtilmente me digam "dava-te um toque."
Claro que mesmo gostando, não significa que tenha disso todos os dias. Porque a maioria das pessoas que se metem comigo, são velhos, universitários e músicos.
Os velhos estão fora de questão.. por motivos óbvios. Os universitários.. não desgosto mas costumam ser mais infantis que a minha irmã de 13 anos.. e os músicos, que são mesmo a minha perdição.. são meus colegas e uma coisa não se mistura com a outra, e é por isso que me respeitam.
Quero ser feliz, mandar as minhas fodas livremente, longe de olhares, longe de arrastares de asas.. e sobretudo, com alguém de jeito, com conteúdo.
Alguém que compreenda e saiba querer alguém.. enfim, é a minha conclusão do dia de hoje.
Sinto-me fixe.. apenas .. assediada demais.
What The Hell is Wrong With Me?
Às vezes pergunto-me se é possível ser feliz sozinho. A maioria das vezes, o meu coração diz que não.. mas há dias como hoje em que razão me diz que sim.
Sinto-me irritável, muito facilmente irritável, e hoje quando meti os pés na rua, senti-me péssima.
Quase fui atropelada, e ao mesmo tempo, começou a chover. Achei que se tivesse ali alguém ao pé, essa pessoa teria levado com o meu desânimo e o meu feitio rabugento. Era tudo o que me apetecia fazer. Gritar com alguém ou alguma coisa.
Tive um flash, no meio da rua.. vi-me a gritar para o ar, como uma louca, e as pessoas todas a olhar.
Cagando e andando, como eu digo. Ter-me-ia sabido bem, ou pelo menos teria libertado alguma frustração.
Mas depois lembrei-me, que sou conhecida na cidade, e que se o fizesse, amanhã por esta hora já estaria toda a gente a falar disso.
Decidi então ir até a casa do Eduardo. Ele arranja sempre maneira de me subir o astral, mesmo que ele também esteja na merda.
Subi as escadas, sentei-me na cama e ele percebeu logo.
"Epaaaaaaaa, isto assim não. Vamos sair de casa." - disse ele.
- Mas Edu, está a chover. - respondi com uma cara de "mete-nojo".
- Vamos ter com a Cata, vá. Tomar um cafezinho e apanhar uma chuvinha para acordar".
Achei a ideia tão maluca, que aceitei.
Fomos os dois, a andar a passo de caracol pelos passeios, e a chover a potes.
Até estava a gostar, mas quando chegámos .. voltou-me tudo outra vez. Só queria era sair dali. Então deixei-o lá com a Catarina e vim-me embora.
Andava um bocado às voltas, indecisa, e inquieta sem saber o que fazer ou onde ir.
Queria fumar, mas tinha-me esquecido da mala.. (que cabeça do caraças).
Sem tabaco, ganza, dinheiro, companhia.. ia fazer o quê?
Andei um bocado às voltas pela cidade e parei no Jardim Público. As nuvens tinham acabado de abrir, e o Sol estava muito forte.
Sentei-me no muro, lá ao fundo.. baixei a cabeça, e chorei um bocadinho.
Estava mesmo mal comigo mesma, não era com mais nada.
Pode ser stress, pode ser várias coisas.. pode até ser parvoíce. Mas hoje sinto-me assim.
Estava desejosa de chegar a casa e enfiar-me no quarto a dormir outra vez.
Mas isso já era demais.. não podia dar esse gostinho a mim mesma.
Então, vim para aqui, escrever, enquanto a mãe me manda filtros e se ri.. o que me está a fazer rir também.
Embora cada vez que solto uma gargalhada tenha vontade de soltar ao mesmo tempo umas 20 lágrimas.
Acho que sim.. acho que fui feita para ficar sempre sozinha.
Acho que vou ter de aprender a ser feliz assim.
Que porcaria de sentimento. Detesto sentir-me assim.
Sinto-me irritável, muito facilmente irritável, e hoje quando meti os pés na rua, senti-me péssima.
Quase fui atropelada, e ao mesmo tempo, começou a chover. Achei que se tivesse ali alguém ao pé, essa pessoa teria levado com o meu desânimo e o meu feitio rabugento. Era tudo o que me apetecia fazer. Gritar com alguém ou alguma coisa.
Tive um flash, no meio da rua.. vi-me a gritar para o ar, como uma louca, e as pessoas todas a olhar.
Cagando e andando, como eu digo. Ter-me-ia sabido bem, ou pelo menos teria libertado alguma frustração.
Mas depois lembrei-me, que sou conhecida na cidade, e que se o fizesse, amanhã por esta hora já estaria toda a gente a falar disso.
Decidi então ir até a casa do Eduardo. Ele arranja sempre maneira de me subir o astral, mesmo que ele também esteja na merda.
Subi as escadas, sentei-me na cama e ele percebeu logo.
"Epaaaaaaaa, isto assim não. Vamos sair de casa." - disse ele.
- Mas Edu, está a chover. - respondi com uma cara de "mete-nojo".
- Vamos ter com a Cata, vá. Tomar um cafezinho e apanhar uma chuvinha para acordar".
Achei a ideia tão maluca, que aceitei.
Fomos os dois, a andar a passo de caracol pelos passeios, e a chover a potes.
Até estava a gostar, mas quando chegámos .. voltou-me tudo outra vez. Só queria era sair dali. Então deixei-o lá com a Catarina e vim-me embora.
Andava um bocado às voltas, indecisa, e inquieta sem saber o que fazer ou onde ir.
Queria fumar, mas tinha-me esquecido da mala.. (que cabeça do caraças).
Sem tabaco, ganza, dinheiro, companhia.. ia fazer o quê?
Andei um bocado às voltas pela cidade e parei no Jardim Público. As nuvens tinham acabado de abrir, e o Sol estava muito forte.
Sentei-me no muro, lá ao fundo.. baixei a cabeça, e chorei um bocadinho.
Estava mesmo mal comigo mesma, não era com mais nada.
Pode ser stress, pode ser várias coisas.. pode até ser parvoíce. Mas hoje sinto-me assim.
Estava desejosa de chegar a casa e enfiar-me no quarto a dormir outra vez.
Mas isso já era demais.. não podia dar esse gostinho a mim mesma.
Então, vim para aqui, escrever, enquanto a mãe me manda filtros e se ri.. o que me está a fazer rir também.
Embora cada vez que solto uma gargalhada tenha vontade de soltar ao mesmo tempo umas 20 lágrimas.
Acho que sim.. acho que fui feita para ficar sempre sozinha.
Acho que vou ter de aprender a ser feliz assim.
Que porcaria de sentimento. Detesto sentir-me assim.
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Medo de quê?
Estava aqui a pensar no medo.
A insónia atacou-me mais uma vez, e com ela vieram também os pensamentos.
Sim, aqueles que nos assombram, volta e meia sem pedir permissão para chegar... e acabei de me aperceber que não devo ter medo de nada.
Assumidamente, posso dizer que nada temo.
Já vivi quase 20 anos, e parecendo que não, já aprendi muita coisa.. e se há lição mais valiosa, é que não devemos temer aquilo que não podemos controlar.
Ora, há tanta coisa que nos foge ao controlo, que nos escapa por entre os dedos e nos finta.. que o melhor pensamento será "venha o que vier, eu vou ter de viver isto, porque de outra maneira não aprendo, e independentemente do medo que eu tenha, essa coisa vai acontecer. "
Contra a nossa vontade, como é habitual, porque se pudessemos, todos viveríamos numa redoma de segurança, longe de todos os perigos e coisas más que sabemos que existem lá fora.
Mal ou bem, o Mundo está feito para nos magoarmos, mas se o nosso caminho tiver vidros espalhados pelo chão, teremos que os pisar. Não conseguimos contornar muitas coisas.. muito menos aquilo que nos está destinado.
Já pensei em muitas maneiras de viver e de pensar.. e já pensei que somos nós próprios que fazemos o nosso destino, mas não é verdade.
Se assim fosse, nunca sofreríamos. O amor seria uma constante, e a felicidade, outra.
Se pudessemos escolher, escolheríamos ser felizes, e não ter problemas.
Se realmente tivessemos as rédeas das nossas vidas, não andaríamos todos tão confusos e perdidos, e não me venham com tretas, toda a gente teme sentir-se assim.
Daí a busca incessante à felicidade.
O medo vem como um sentimento opcional. É bem capaz de ser dos poucos sentimentos que podemos ou não controlar .
Os vidros estão lá. E a gente sabe que se vai magoar.. mas podemos passar por cima disso e seguir em frente, se quisermos.
A maioria diria, "não, eu vou por outro lado, sem vidros.. assim não me magoo".. mas não existem caminhos perfeitos, e o mais certo é ir por um outro caminho mais árduo.. uma relva de espinhos, talvez.
O medo muitas vezes é um sentimento mal interpretado, mal compreendido.. pois deve servir como incentivo, e não como barreira.. embora toda a gente o veja como um obstáculo a um obstáculo.
Não sinto muito medo.. atiro-me facilmente de cabeça para areias movediças.
Não porque não tenho amor à vida, mas porque a amo demais para perder algum bocadinho que seja.
Quando era pequena, tinha medo do escuro.
Nem era do escuro, mas do que eu via quando as luzes se apagavam. Escondia-me debaixo do meu cobertor, e ficava assim até adormecer.
O medo desapareceu quando percebi que mesmo que me escondesse, as coisas estavam ali na mesma, e interagiam comigo da mesma forma como se eu não estivesse tapada.
Hoje só consigo dormir de luz apagada, e sei proteger-me do que me visita.
Lembro-me de ter medo de alturas.. o meu medo desapareceu quando tive de fugir pela minha vida , numa noite terrível. Saltei de um muro , parti-me toda. Mas estou hoje inteira, e foi aquele muro que me deu a porta de saída de volta à minha vida.
Tinha medo da morte. Até ter percebido que não há nada a fazer, e que pode acontecer a qualquer momento.
Não tenho medo absolutamente nenhum de sentimentos.
Já me apaixonei, e foi o melhor que me aconteceu, apesar de tudo. Já não tenho medo de me apaixonar mais. Não tenho medo de sofrer, porque o sofrimento é um aliado fiel do amor.
Enquanto sentir coisas, estou viva. Posso fazer tudo.
Então se sei disso, não preciso de ter medo de nada, porque tudo passa, e eu vou sempre ficar bem.
O Mundo não acaba só porque morre uma flor. Há mais milhares delas a nascer no momento em que ela morre. É a vida, e mais uma vez, a gente não pode controlar.
Vamos deixar de ver a flor desabrochar, só porque temos medo de ver as outras morrer?
A insónia atacou-me mais uma vez, e com ela vieram também os pensamentos.
Sim, aqueles que nos assombram, volta e meia sem pedir permissão para chegar... e acabei de me aperceber que não devo ter medo de nada.
Assumidamente, posso dizer que nada temo.
Já vivi quase 20 anos, e parecendo que não, já aprendi muita coisa.. e se há lição mais valiosa, é que não devemos temer aquilo que não podemos controlar.
Ora, há tanta coisa que nos foge ao controlo, que nos escapa por entre os dedos e nos finta.. que o melhor pensamento será "venha o que vier, eu vou ter de viver isto, porque de outra maneira não aprendo, e independentemente do medo que eu tenha, essa coisa vai acontecer. "
Contra a nossa vontade, como é habitual, porque se pudessemos, todos viveríamos numa redoma de segurança, longe de todos os perigos e coisas más que sabemos que existem lá fora.
Mal ou bem, o Mundo está feito para nos magoarmos, mas se o nosso caminho tiver vidros espalhados pelo chão, teremos que os pisar. Não conseguimos contornar muitas coisas.. muito menos aquilo que nos está destinado.
Já pensei em muitas maneiras de viver e de pensar.. e já pensei que somos nós próprios que fazemos o nosso destino, mas não é verdade.
Se assim fosse, nunca sofreríamos. O amor seria uma constante, e a felicidade, outra.
Se pudessemos escolher, escolheríamos ser felizes, e não ter problemas.
Se realmente tivessemos as rédeas das nossas vidas, não andaríamos todos tão confusos e perdidos, e não me venham com tretas, toda a gente teme sentir-se assim.
Daí a busca incessante à felicidade.
O medo vem como um sentimento opcional. É bem capaz de ser dos poucos sentimentos que podemos ou não controlar .
Os vidros estão lá. E a gente sabe que se vai magoar.. mas podemos passar por cima disso e seguir em frente, se quisermos.
A maioria diria, "não, eu vou por outro lado, sem vidros.. assim não me magoo".. mas não existem caminhos perfeitos, e o mais certo é ir por um outro caminho mais árduo.. uma relva de espinhos, talvez.
O medo muitas vezes é um sentimento mal interpretado, mal compreendido.. pois deve servir como incentivo, e não como barreira.. embora toda a gente o veja como um obstáculo a um obstáculo.
Não sinto muito medo.. atiro-me facilmente de cabeça para areias movediças.
Não porque não tenho amor à vida, mas porque a amo demais para perder algum bocadinho que seja.
Quando era pequena, tinha medo do escuro.
Nem era do escuro, mas do que eu via quando as luzes se apagavam. Escondia-me debaixo do meu cobertor, e ficava assim até adormecer.
O medo desapareceu quando percebi que mesmo que me escondesse, as coisas estavam ali na mesma, e interagiam comigo da mesma forma como se eu não estivesse tapada.
Hoje só consigo dormir de luz apagada, e sei proteger-me do que me visita.
Lembro-me de ter medo de alturas.. o meu medo desapareceu quando tive de fugir pela minha vida , numa noite terrível. Saltei de um muro , parti-me toda. Mas estou hoje inteira, e foi aquele muro que me deu a porta de saída de volta à minha vida.
Tinha medo da morte. Até ter percebido que não há nada a fazer, e que pode acontecer a qualquer momento.
Não tenho medo absolutamente nenhum de sentimentos.
Já me apaixonei, e foi o melhor que me aconteceu, apesar de tudo. Já não tenho medo de me apaixonar mais. Não tenho medo de sofrer, porque o sofrimento é um aliado fiel do amor.
Enquanto sentir coisas, estou viva. Posso fazer tudo.
Então se sei disso, não preciso de ter medo de nada, porque tudo passa, e eu vou sempre ficar bem.
O Mundo não acaba só porque morre uma flor. Há mais milhares delas a nascer no momento em que ela morre. É a vida, e mais uma vez, a gente não pode controlar.
Vamos deixar de ver a flor desabrochar, só porque temos medo de ver as outras morrer?
Tarcyanna 3º aniversário
Faz hoje três anos que te foste embora
Perdida, inocente, não era a tua hora
Tentei estar presente mas juro, não consegui
Preferi guardar a imagem daquilo que contigo vivi
Tão jovem, tão linda, e uma vida secreta
De medos mentiras e uma família da treta
Querias ser feliz, mas a vida não deixava
Só querias alguma paz, mas simplesmente não a achavas
" Quando crescer quero seguir medicina
Tenho só 17 anos, mas já nao sou uma menina
Espero ter tempo, para fazer tudo o que sonhei
Independentemente dos sonhos da minha mãe"
" Só espero que ele não descubra,
Não posso dar sinais,
De que ando à luta, apesar de eles serem meus pais"
"Sei que só tu sabes, por favor não contes
Não imaginas o que seria se eles soubessem que sabes todos
Os esquemas, abusos , maus tratos e cicatrizes
E principalmente que eles partiram das minhas raízes.."
"A minha mãe passa o dia a ligar-me para o telemóvel,
Muitas vezes é pra saber se eu estou disponível,
Alguém me quer, em algum lugar, em todo o lado
Eu só queria meia hora pra estar com o meu namorado"
"Só queria ir às aulas , mas isso é para esquecer
Tenho que estar em casa sempre que ela disser
Custa-me tanto ver a vida linda dos meus amigos
Tão bonita e normal, e eu vivo num castigo"
"O meu padrasto até me trata bem,
Quando não se mete comigo na cama também
Diz-me coisas nojentas, que eu só quero calar
Do meu peito, porque de outro jeito, não vou aguentar"
"Cada toque dele, faz-me sentir um nojo
Cada beijo dele, faz-me sentir um corpo sujo
Não sei o que será de mim, se isto continuar..
Vou cometer uma loucura , não tarda o tempo passar"
"Há dias, descobri que tenho dentro de mim o fruto dele
Eu já o sentia, no meu coração, na minha alma e na minha pele
E agora que faço eu, sem ninguém e ainda mais um ?
Desculpa, princesa, mas amor já não tenho nenhum.. "
Quando li o teu bilhete, não pude acreditar,
Achei que tinha sido uma atitude exagerada..
Mas quando recebi aquela maldita chamada,
Eu soube.. eu soube que já estavas a sufocar..
Motivos que te levaram a fazer o que fizeste
A pôr termo à vida por algo que não quiseste
Mas mesmo depois de tudo, nós vingámos a tua morte
Os teus papás, acredita, ficaram sem pinga de sorte.
Não importa o que se fez, acredita valeu a pena
Pois foram eles que levaram de nós, a nossa "Nena"
Ainda te sentimos e sentimos a tua falta, com certeza
Até um dia, descansa em paz, princesa.
Perdida, inocente, não era a tua hora
Tentei estar presente mas juro, não consegui
Preferi guardar a imagem daquilo que contigo vivi
Tão jovem, tão linda, e uma vida secreta
De medos mentiras e uma família da treta
Querias ser feliz, mas a vida não deixava
Só querias alguma paz, mas simplesmente não a achavas
" Quando crescer quero seguir medicina
Tenho só 17 anos, mas já nao sou uma menina
Espero ter tempo, para fazer tudo o que sonhei
Independentemente dos sonhos da minha mãe"
" Só espero que ele não descubra,
Não posso dar sinais,
De que ando à luta, apesar de eles serem meus pais"
"Sei que só tu sabes, por favor não contes
Não imaginas o que seria se eles soubessem que sabes todos
Os esquemas, abusos , maus tratos e cicatrizes
E principalmente que eles partiram das minhas raízes.."
"A minha mãe passa o dia a ligar-me para o telemóvel,
Muitas vezes é pra saber se eu estou disponível,
Alguém me quer, em algum lugar, em todo o lado
Eu só queria meia hora pra estar com o meu namorado"
"Só queria ir às aulas , mas isso é para esquecer
Tenho que estar em casa sempre que ela disser
Custa-me tanto ver a vida linda dos meus amigos
Tão bonita e normal, e eu vivo num castigo"
"O meu padrasto até me trata bem,
Quando não se mete comigo na cama também
Diz-me coisas nojentas, que eu só quero calar
Do meu peito, porque de outro jeito, não vou aguentar"
"Cada toque dele, faz-me sentir um nojo
Cada beijo dele, faz-me sentir um corpo sujo
Não sei o que será de mim, se isto continuar..
Vou cometer uma loucura , não tarda o tempo passar"
"Há dias, descobri que tenho dentro de mim o fruto dele
Eu já o sentia, no meu coração, na minha alma e na minha pele
E agora que faço eu, sem ninguém e ainda mais um ?
Desculpa, princesa, mas amor já não tenho nenhum.. "
Quando li o teu bilhete, não pude acreditar,
Achei que tinha sido uma atitude exagerada..
Mas quando recebi aquela maldita chamada,
Eu soube.. eu soube que já estavas a sufocar..
Motivos que te levaram a fazer o que fizeste
A pôr termo à vida por algo que não quiseste
Mas mesmo depois de tudo, nós vingámos a tua morte
Os teus papás, acredita, ficaram sem pinga de sorte.
Não importa o que se fez, acredita valeu a pena
Pois foram eles que levaram de nós, a nossa "Nena"
Ainda te sentimos e sentimos a tua falta, com certeza
Até um dia, descansa em paz, princesa.
sábado, 4 de janeiro de 2014
Há dias assim..
Há dias assim.. que nos deixam sós
A alma vazia, a mágoa na voz
Gastámos as mãos, de tanto as apertarmos
Já não há palavras, foi de tanto as calarmos
Há uma canção, que não te cantei
Versos por rimar ,
Poemas, que nunca inventei
Quem nos pôs assim?
Com a vida rasgada?
Quem te me levou roubou-me a alma,
Mas de ti não sabe nada..
Há dias assim, não há que esconder
Recear palavras, amar ou sofrer
Ocultar sentidos, fingir que não há
Há dias perdidos entre cá e lá..
Sei que um dia saberás
Que a vida é uma só , não volta atrás..
A alma vazia, a mágoa na voz
Gastámos as mãos, de tanto as apertarmos
Já não há palavras, foi de tanto as calarmos
Há uma canção, que não te cantei
Versos por rimar ,
Poemas, que nunca inventei
Quem nos pôs assim?
Com a vida rasgada?
Quem te me levou roubou-me a alma,
Mas de ti não sabe nada..
Há dias assim, não há que esconder
Recear palavras, amar ou sofrer
Ocultar sentidos, fingir que não há
Há dias perdidos entre cá e lá..
Sei que um dia saberás
Que a vida é uma só , não volta atrás..
Leave Out All The Rest
I dreamed I was missing
You were so scared
But no one would listen,
Cause no one else cared..
After my dreaming,
I woke with this fear
What am I leaving
When I'm done here..
So if you're asking me, I want you to know..
That when my time comes,
Forget the wrong that I've done
Help me leave behind some
Reasons to be missed..
And don't resent me ,
And when you're feeling empty,
Keep me in your memory,
Leave out all the rest.. leave out all the rest..
Don't be afraid
Of taking my beating
I've shared what I've made
I'm strong on the surface
Not all the way through
I've never been perfect,
But neither have you.
You were so scared
But no one would listen,
Cause no one else cared..
After my dreaming,
I woke with this fear
What am I leaving
When I'm done here..
So if you're asking me, I want you to know..
That when my time comes,
Forget the wrong that I've done
Help me leave behind some
Reasons to be missed..
And don't resent me ,
And when you're feeling empty,
Keep me in your memory,
Leave out all the rest.. leave out all the rest..
Don't be afraid
Of taking my beating
I've shared what I've made
I'm strong on the surface
Not all the way through
I've never been perfect,
But neither have you.
Subscrever:
Mensagens (Atom)