sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Já nos entregámos

Ok, quero começar com uma pergunta: Até que ponto vai uma atracção?
Juro, estou aqui sentada a escrever, a pensar que já me fodi e que provavelmente é melhor dedicar-me à agricultura.. porque fuck my life.
Estou completamente absorvida agora por este pensamento, sinto vontade de gritar, mas sinto-me tão calma.
Onde é que começa uma atracção?
Será aquele olhar, aquela forma de ver alguém através de uma lupa que amplia tudo à escala da perfeição?
Será o desespero, de querer ter alguém tão perto de nós , que mesmo durante um abraço se nota que não estamos perto o suficiente?
Será a pequena tristeza de guardarmos um segredo e invejar cada beijo, cada gesto e cada passo da pessoa de quem gostamos, quando a vemos com outro alguém?
Acho que é tudo isso e mais alguma coisa, sinceramente.
Gostava de compreender até que ponto somos capazes de ir em nome de uma atracção.
Acho que somos capazes de passar por cima de amizades, por mais duradouras que sejam.
Acho que trair se torna válido , a certa altura.
E o coração bombeia mais sangue que o habitual, logo, estamos fodidos.. não há escapatória possível.
Começa com um abraço.. depois um momento tenso entre os lábios de cada um.. e aí vem a dúvida.
Mas chega um beijo, o primeiro, que é sempre aquele que custa mais, mas que sabe melhor.
É verdade.. o primeiro e o último beijo são sem dúvida os que sabem melhor.
Quase tão bem como a carícia que surge como que se fosse uma ligação entre o soft e o que está para vir.
E nós, burros, fechamos os olhos, e deixamo-nos ir.
Esquecemos tudo e mais alguma coisa.
Quando damos por nós , já nos entregamos.
Enfim, não há muito por onde fugir , já disse.
Normalmente, resulta tudo num grande segredo partilhado por duas almas perdidas no meio de 2 lençóis.
Não consigo explicar o quanto isso sabe bem, nem o quanto me faz sentir péssima depois.
Bom, já disse o que tinha a dizer.. vou-me embora!

Sem comentários:

Enviar um comentário