Eh pá, a minha vida está tão cheia.. sinto saudades da minha mãe, mas estou demasiado magoada com ela para fazer seja o que for em relação ao assunto.
Tenho-me aguentado bem. Tenho tido o Eduardo sempre por perto, e graças a isso sinto-me protegida.
O meu pai também anda preocupado comigo, mas tranquilizo-o sempre com um sorriso e dizendo que cá me oriento.
E é verdade.
Não vou mentir, esta cena toda que sem passado na minha vida, de ter saído de casa, deu-me uma sensação de estar completamente só. Tenho-me sentido muito só. Mesmo apesar de ter tido o Edu por perto.
Não tenho aquele sentimento de ter família quando me sinto triste.. e sinto-me triste muitas vezes.
Sinto-me com muitas saudades. De muitas coisas. De dias e de noites. De pessoas e de ex-pessoas.
Já não canto tanto como gostava. Já não canto as coisas que gosto.
E por isso, tenho composto muitas canções. Compus uma chamada " A Candle For My Family", que está qualquer coisa de fenomenal. Fala acerca da esperança que tenho em um dia voltar a ter uma família..
Escrevi outras mas que não interessam muito para aqui.
Passo muito tempo a sós com as guitarras, e isso dá-me certas ideias.
Fui há pouco ter com a minha irmã Rita. Bastou-me vê-la para desatar a chorar acerca de tudo. Porque pela primeira vez em meses me senti em casa.. e o alívio fez-me rebentar.
Agora mais do que nunca, preciso de amigos. Preciso de gente que me tire da cabeça os maus pensamentos que carrego silenciosamente no meu dia-a-dia.
Vamos ver agora como me safo..
Sinto principalmente falta dos meus animais. Da lealdade deles.
Sinto também falta de desabafar. Tá bem que tenho este blog mas, não é a mesma coisa.
Ando cheia de necessidades.. de saudades.. de medos.
Não ando desequilibrada felizmente. Só um pouco tonta.
Antes andar tonta que não me conseguir levantar do chão com o peso dos meus problemas.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Carpe Diem
Ando-me a sentir um bocado anormal ultimamente.. umas vezes sem chão, outras sem tecto.. até que por fim, há uns 3 dias, tudo terminou.
Cheguei a casa, cansada e de guitarra às costas.. e a minha mãe só me disse " Pega nas tuas coisas e põe-te a andar".
Minutos antes, um homem veio ter comigo. Um guarda nocturno lá da minha zona.. e ameaçou processar-me por eu ter dito à minha mãe que ele andava metido em roubos.
Esforcei-me por tentar explicar que aquilo que eu tinha dito à minha mãe tinha sido uma conversa superficial e que usei o termo "ouvi dizer".. e que não era jamais para o prejudicar! São conversas que se têm em família!
Ele olhou para mim com olhos de quem não dá a mínima hipótese. Ele já me tinha na mira há uns meses.. e queria lixar-me, como já tinha tentado fazer quando foi dizer ao meu pai que eu fumava ganzas.
Falhou redondamente, uma vez que o meu pai já sabia.
De qualquer forma, acabou por ir fazer o mesmo à minha mãe.
Enfim, lixei-me de verdade.
Estou agora a morar com uns amigos.. numa rua conhecida da cidade.
Perto dos sítios onde toco e perto dos meus amigos mais próximos.
Tenho tido a ajuda do Eduardo, que tem sido um fofo comigo. No sentido de me equilibrar e fazer com que eu não perca a calma.. no fundo a fazer-me feliz.
Antigas memórias insistem em voltar para me assustar e me lembrar que a vida passa muito rápido mas que permanece muito presente ao mesmo tempo. Como um passado que nunca passa realmente.
Enquanto que algumas ideias me fazem pensar no medo que sinto do meu futuro.. tão perto, tão desconhecido.. tão incerto.
Sei lá eu se a droga é refúgio. É mais um prazer .. quase uma extravagância minha.
Estudasse.
E aqui vou eu, devagarinho.. a ter calma com tudo.
Sinto saudades de quando não tinha de me preocupar com nada. Agora fico frustrada por ter que pensar em tudo.. e horas e horas e horas seguidas.
Não me rouba o sono, porque esse.. acaba sempre por vir, mais ganza menos ganza.
Mas atulha-me a cabeça.. que misturada com a droga, me consome e parece que me vai fazer explodir .
Tenho que manter a calma, lá está.
Como diria um amigo meu , "carpe diem".
Cheguei a casa, cansada e de guitarra às costas.. e a minha mãe só me disse " Pega nas tuas coisas e põe-te a andar".
Minutos antes, um homem veio ter comigo. Um guarda nocturno lá da minha zona.. e ameaçou processar-me por eu ter dito à minha mãe que ele andava metido em roubos.
Esforcei-me por tentar explicar que aquilo que eu tinha dito à minha mãe tinha sido uma conversa superficial e que usei o termo "ouvi dizer".. e que não era jamais para o prejudicar! São conversas que se têm em família!
Ele olhou para mim com olhos de quem não dá a mínima hipótese. Ele já me tinha na mira há uns meses.. e queria lixar-me, como já tinha tentado fazer quando foi dizer ao meu pai que eu fumava ganzas.
Falhou redondamente, uma vez que o meu pai já sabia.
De qualquer forma, acabou por ir fazer o mesmo à minha mãe.
Enfim, lixei-me de verdade.
Estou agora a morar com uns amigos.. numa rua conhecida da cidade.
Perto dos sítios onde toco e perto dos meus amigos mais próximos.
Tenho tido a ajuda do Eduardo, que tem sido um fofo comigo. No sentido de me equilibrar e fazer com que eu não perca a calma.. no fundo a fazer-me feliz.
Antigas memórias insistem em voltar para me assustar e me lembrar que a vida passa muito rápido mas que permanece muito presente ao mesmo tempo. Como um passado que nunca passa realmente.
Enquanto que algumas ideias me fazem pensar no medo que sinto do meu futuro.. tão perto, tão desconhecido.. tão incerto.
Sei lá eu se a droga é refúgio. É mais um prazer .. quase uma extravagância minha.
Estudasse.
E aqui vou eu, devagarinho.. a ter calma com tudo.
Sinto saudades de quando não tinha de me preocupar com nada. Agora fico frustrada por ter que pensar em tudo.. e horas e horas e horas seguidas.
Não me rouba o sono, porque esse.. acaba sempre por vir, mais ganza menos ganza.
Mas atulha-me a cabeça.. que misturada com a droga, me consome e parece que me vai fazer explodir .
Tenho que manter a calma, lá está.
Como diria um amigo meu , "carpe diem".
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